A Vigilância de Fatores de Risco e Proporção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) avaliou, neste ano, pela primeira vez a situação do fumante passivo no Brasil. A pesquisa mostra que 13,3% dos brasileiros moram com pelo menos um pessoa que costuma fumar dentro de casa. 

Além disso, 12,8% das pessoas que não fumam convivem com ao menos um colega que fuma no local de trabalho.

A convivência com fumantes passivos em casa é mais comum na faixa dos 18 aos 24 anos (19%). Já no ambiente de trabalho, a situação é verificada principalmente na faixa etária dos 25 aos 34 anos (15,8%) e dos 35 aos 44 anos (15,7%).

O Instituto Nacional do Câncer informa que pelo menos 2,6 mil não fumantes morrem no Brasil por ano devido a doenças provocadas pelo tabagismo passivo. Pessoas que não fumam, mas enfrentam essas condições, têm 30% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão e 24% a mais de sofrer infarto e doenças cardiovasculares.