RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Primeira atração de literatura juvenil da Bienal do Livro do Rio deste ano, Carina Rissi respondeu perguntas de uma plateia lotada de meninas no fim da tarde desta quinta-feira (3).
Num ano de crise do mercado editorial, as editoras apostam suas fichas na literatura juvenil para sair da fossa. Os leitores, que costumam ter entre 12 e 20 e poucos anos, são, em geral, devotos e causam frisson por onde o autor passa.
Nesta quinta, não foi diferente. Os gritos de entusiasmo podiam ser ouvidos do outro lado do pavilhão onde Rissi fez uma sessão de bate-papo com os fãs.
O auditório estava lotado, e fãs que não conseguiram entrar cercavam a tenda onde acontecia o evento para tentar ouvir o que era dito lá dentro.
Rissi escreve livros de “chicklit” (contração de ‘chick literature’, ou literatura de garota, expressão surgiu para caracterizar os livros de comédia romântica) como a série “Perdida” (Versus, selo da Record). Na Bienal, não lançará novos títulos, apenas dará autógrafos.
Raquel Assis, 25, matou aula da faculdade de engenharia civil para garantir lugar no bate-papo com Rissi. Chegou ao meio dia para um evento que aconteceria às 17h30.
“Vim aqui te agradecer”, disse ela ao microfone durante o evento. “Eu simplesmente odeio ler. Mas, quando minha prima me apresentou a ‘Perdida’, tudo mudou. Eu li o livro inteiro no celular. Lia em todo lugar, no trem, no banheiro”, dizia a fã, emocionada.
Entre outras autores do gênero que virão à Bienal estão Paula Pimenta (“Cinderela Pop”) e Thalita Rebouças (“Tudo por um Popstar” e “Fala Sério, Mãe!”).