Ao assumir a Prefeitura de Curitiba no início do ano, a atual gestão herdou 774 unidades habitacionais com obras paralisadas. As moradias fazem parte de dez empreendimentos contratados pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), que, somados, representam R$ 51,7 milhões de investimentos para atender famílias que vivem em locais de risco. As construções estão inacabadas e sem equipes trabalhando.

Habitação popular é um tema coordenado pela Cohab, mas com participação de outras secretarias, como Obras Públicas, Urbanismo, Meio Ambiente e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). O que percebi de início é que havia pouca conversa entre as secretarias. Não havia uma diretriz para que os diferentes órgãos atuassem em conjunto e isto foi um dos fatores que prejudicou o andamento das obras, diz o presidente da Cohab, José Lupion Neto.
O conjunto com o maior número de casas inacabadas é o Moradias Maringá I, no bairro Cachoeira, com 156 unidades.