O meia Renatinho é o único desfalque do Paraná Clube na partida de quinta-feira (dia 16) às 21h30, em Arapiraca, contra o ASA, pela terceira fase da Copa do Brasil. Artilheiro do time em 2017, com cinco gols em nove jogos, Renatinho está suspenso pela expulsão na última partida pela competição – vitória por 2 a 0 sobre o Bahia.

Nessa terça-feira (dia 14), o técnico Wagner Lopes avisou que três jogadores disputam a vaga de Renatinho no time. Ou Biteco ou Pessalli ou o (Matheus) Carvalho por dentro, disse. Mas eu preciso de posse de bola, porque o time do ASA é um time que defende muito bem. Eles formam uma linha de quatro e uma linha de cinco e têm uma fase defensiva muito forte. Eu tenho que pensar uma maneira de ficar com a bola e conseguir rodar essa bola de um lado para o outro. Eles têm a bola longa, em que o (centroavante) Leandro Kivel é muito forte. Nós precisamos estar fortes na segunda bola também. Então, no treino de hoje ou amanhã, vamos decidir qual deles vai entrar no lugar do Renatinho, afirmou.

Wagner Lopes só utilizou o esquema tático 4-2-3-1 no Paraná desde o início de 2017. Em todos os jogos, Renatinho atuou como meia centralizado. Biteco já jogou no centro e na esquerda. Matheus Carvalho vem sendo utilizado pelos lados do campo (direita ou esquerda). Pessalli também escalado centralizado e também na esquerda.

Se existe dúvida em relação ao meia centralizado, o resto da escalação já está praticamente definido. O time deve ser o mesmo da vitória por 2 a 0 sobre o Bahia: Léo; Júnior, Airton, Brock e Igor; Gabriel Dias, Alex Santana, Diego Tavares, Guilherme Biteco (Jonas Pessalli) e Matheus Carvalho; Ítalo.

Caso Matheus Carvalho seja utilizado como meia-centralizado, Nathan pode entrar no lado esquerdo.

O ASA eliminou o Coritiba na Copa do Brasil, vencendo por 2 a 0 no Couto Pereira. Naquela partida, o time alagoano mostrou qualidade nas bolas longas, no contra-ataque e nas bolas paradas. Nós não podemos achar que vai ser fácil nem lá em Arapiraca nem aqui na Vila Capanema. Temos que continuar organizados, com bastante disputa, cada lance tem que se doar o máximo para que a gente consiga um bom resultado lá também. Às vezes, dependendo da situação, um empate é ruim ou um empate é bom. Então, precisamos ter calma, saber duelar, saber a hora certa de acelerar e de cadenciar e ser competitivo em todos os lances porque eles têm a bola parada e a bola longa muito forte. Vamos ter que ter paciência, afirmou Wagner Lopes.