Uma das divergências entre a Câmara Municipal, a Polícia Militar e os sindicatos dos servidores públicos municipais sobre a sessão de votação do pacote de ajuste fiscal é sobre o número de pessoas que poderá acompanhar o processo dentro da Casa. A direção do Legislativo insiste que pelas normas do Corpo de Bombeiros, apenas 50 pessoas podem entrar no plenário e outras 20 nas galerias.

A questão foi debatida nas reuniões de negociação na semana passada, mas não houve consenso. A Câmara inaugura nova fase. Ou seja, não poderá mais ter sessão solene, posse com 200, 300 pessoas. Se a regra for manter esse número de pessoas é preciso fiscalizar, questionou o advogado do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba, Ludimar Rafanhim.

O representante do Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (Sigmuc), Rejane Soldani Sobreiro, denunciou que vídeos e fotos com registros das últimas ações da Polícia Militar na Câmara mostrariam que alguns policiais estavam sem identificação, portavam armas de calibre 12 e utilizavam bastão de aço, na última terça-feira. O vereador Bruno Pessuti (PSC) defendeu que todos os que entrarem na Casa sejam revistados.