SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A gestão João Doria disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a CPPU “não aprovou painéis publicitários, mas, sim, a comunicação visual de uma exposição fotográfica que não terá a exibição da marca ou patrocinador”.
A nota afirma que, “por se tratar de um evento cultural, a aprovação não contraria a Lei Cidade Limpa”. Após a divulgação na nota, a Folha voltou a perguntar sobre a necessidade de aval dos órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico.
A prefeitura disse que a empresa não solicitou a aprovação do Conpresp, mas que ainda havia tempo até a inauguração. Ressaltou que, sem o aval, a exposição não poderá ocorrer.
A Avon afirmou “que a exposição é parte de um movimento cultural para valorização da ‘beauty art’, arte que envolve maquiadores e suas interações transformadoras sobre os rostos”.
Disse que a exposição é um “projeto autoral da Avon”, mas que “não há nenhuma imagem ou menção de produto ou marca, apenas a celebração da arte e do empoderamento feminino por meio de arte que faz uso da maquiagem”.
Afirma também que “a rapper Karol Conká já esteve em campanhas da Avon, mas não é garota-propaganda de nenhum produto da marca atualmente”. “Foi selecionada porque é de fato a personagem mais adequada para o tema arte e desconstrução do feminino”.
Afirmou também que a autorização da prefeitura não teve relação com a doação feita pelo “Instituto Avon, uma organização não-governamental que tem como objetivo mobilizar a sociedade para o enfrentamento do câncer de mama e da violência contra a mulher”.