
A cada 12 minutos, um novo caso de câncer diagnosticado no Paraná, em média. É o que estima o Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o ano de 2019. Ao todo, o órgão ligado ao Ministério da Saúde aponta que serão 43.580 casos novos de neoplasias no estado, sendo que os homens serão os mais acometidos (57% do total de diagnósticos).
Esta segunda-feira (8), o Dia Mundial de Combate ao Câncer, foi marcada com ações em Curitiba. Durante toda a tarde, a Secretaria de Estado da Saúde realizou ações e orientações para marcar a data e também o Dia Mundial da Saúde, comemorado no domingo. Os serviços aconteceram no calçadão na Boca Maldita, na avenida Luiz Xavier, no Centro de Curitiba, das 13 às 17 horas.
Entre os tipos de câncer mais comum no Estado, destacam-se o câncer de pele não melanoma (13.090 casos), o de próstata (5.480), o de mama (3.730), traqueia, brônquio e pulmão (2.370) e cólon e reto (2.350).
Por outro lado, as neoplasias que mais matam no Paraná são as do brônquios e pulmões (1.807 óbitos), próstata (985), mama (942) e estômago (900). Os dados, compilados a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), revelam ainda que no ano de 2017, último com dados disponíveis, houve um total de 12.826 mortes em decorrência de cânceres — o que dá uma média de um óbito a cada 41 minutos.
Na Boca Maldita
Nas ações realizadas na Boca Maldita, ontem, foram ofertadas aferição de pressão arterial, exame de glicemia, coleta de sangue e o cadastro de possíveis doadores de medula óssea. Houve distribuição das cartilhas de direitos dos pacientes com câncer; orientações sobre tratamento de dores específicas causadas pelo tratamento de quimioterapia; orientações gerais sobre saúde e práticas integrativas.
O público teve acesso a sessões de auriculoterapia — terapia natural que consiste na estimulação de pontos nas orelhas, sendo por isso muito semelhante à acupuntura — e massagens relaxantes, além de oficinas de beleza, com exposições de bijuterias e atividades culturais e de lazer.
Maristas
O prefeito Rafael Greca recebeu, nesta segunda-feira, os diretores da área de saúde do Grupo Marista — hospitais Cajuru e Marcelino Champagnat — e anunciou o aumento dos recursos por meio do SUS para os hospitais do grupo. Com a repactuação, o valor, de R$ 150 mil, passará a ser de R$ 380 mil por mês. O objetivo é intensificar o atendimento, aumentar o número de cirurgias eletivas e reduzir a fila de espera das especialidades médicas.
“O Hospital Universitário Cajuru é um orgulho da cidade. Os médicos que me operaram no início do ano, inclusive, eram do Cajuru. Não há distinção dos serviços para os convênios e a população mais vulnerável. Há qualidade de atendimento e eu fui testemunha disso”, disse o prefeito.