Se os diagnósticos de diabetes avançaram consideravelmente em Curitiba, os óbitos diretamente relacionados com a doença também tiveram um crescimento, de 31,4%, entre 2005 e 2015, saltando de 379 mortes para 498. No período, foram 5.860 mortes ao todo, média de três óbitos a cada dois dias. Os dados do Ministério da Saúde indicam ainda um crescimento das fatalidades no Paraná como um todo. No estado, o avanço foi de 37,6%, saltando de 2.438 óbitos em 2005 para 3.355 em 2015, último ano com dados disponíveis. Ao todo, foram 34.177 mortes, em onze anos, quase nove ocorrências por dia.
Desafios
Considerado um dos principais desafios para os sistemas de saúde de todo o mundo, o diabetes tem tido um aumento de sua prevalência na esteira do envelhecimento da população, a urbanização crescente, o sedentarismo, dietas pouco saudáveis e o avanço da obesidade.
Ainda segundo o Vigitel, no período analisado o percentual da população de obesos em Curitiba passou dos 13,6%% em 2006 para 18,9% no ano passado. Nestes 10 anos, ainda, o percentual da população com excesso de peso subiu de 44,9% para 54,2%. São considerados acima do peso pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 e 30, e obesos pessoas com IMC acima de 30 (esse índice é obtido dividindo o peso do paciente pela altura ao quadrado).
Atendimento
A Prefeitura de Curitiba oferece serviços de prevenção, orientação e tratamento do diabetes nas unidades básicas. Atividades físicas e orientação nutricional fazem parte do programa. O diabetes é uma doença sistêmica que compromete os olhos, rins, os pés, todo o corpo, por isso a prevenção e o tratamento são fundamentais.