O técnico Abel Ferreira destacou ‘a atitude, o compromisso e a vontade’ do time do Palmeiras na vitória sobre o Red Bull Bragantino, nesta quinta-feira, no Allianz Parque, que garantiu a equipe nas quartas de final da Copa do Brasil.

“Foi uma equipe competente, séria…O Futebol é rico em surpresas e elas acontecem quando você facilita. Gostei da atitude, do compromisso e a vontade com que o time encarou o jogo, apesar da vantagem construída na primeira partida”, disse o treinador português.

Segundo Abel, o time demonstrou união no sentido de querer chegar em todas as competições nas quais está classificado – Copa do Brasil Brasileirão e Libertadores. “Isso é o que os nossos torcedores esperam da gente e o que precisamos apresentar em campo.”

O técnico afirmou que não gosta de analisar individualmente seus jogadores, mas aceitou falar de Gabriel Verón, autor do gol da vitória no jogo desta quinta-feira, e do volante Patrick de Paula, que não tem sido relacionado para o banco de reservas.

“O Gabriel Verón é um jovem jogador de muito talento e com compromisso coletivo. Desta forma, o seu lado individual aparece”, afirmou o técnico, que salientou o fato de não “olhar idade” na hora de escalar a equipe. “Eu olho empenho, qualidade, vontade nos jogos e treinos. O Felipe Melo está muito bem, não facilita uma. O Danilo também treina bastante, então o De Paula precisa mostrar nos treinos que quer também e esta é a única forma de convencer o treinador.”

Sobre a contratação do zagueiro chileno Benjamín Kusevic, Abel afirmou que foi uma negociação feita pelo clube, mas que servirá para “equilibrar” o elenco. Ele disse que seus titulares absolutos na zaga continuam sendo Luan e Gustavo Gómez. “Eles são brutais”.

O treinador também fez uma previsão do confronto de domingo, em São Januário, quando terá pela frente o Vasco, treinado também por um português, Ricardo Sá Pinto. “Somos amigos, mas dentro de campo cada um vai lutar por si. É para isso que somos pagos.” E também demonstrou conhecimento da história dos clubes. “Pelo estudo e pela pesquisa que fiz, as torcidas têm muito respeito uma pela outra.”