Dividido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai retomar na próxima terça-feira, o julgamento sobre a possibilidade de um político ter o mandato cassado pelo chamado “abuso de poder religioso”. Até agora, dois ministros já se posicionaram contra a proposta apresentada pelo ministro Edson Fachin de ampliar a interpretação da lei e criar esse novo critério para cassar mandatos. A expectativa de integrantes da Corte Eleitoral é a de que a maioria do tribunal se posicione contra a criação da figura do abuso de poder religioso já nestas eleições. Caso seja confirmado, esse cenário representaria uma vitória para a Frente Parlamentar Evangélica e aliados do presidente Jair Bolsonaro, que temem uma “caça às bruxas” contra o conservadorismo.
Divergência – O ministro Tarcísio Vieira foi o único a votar na manhã de ontem, acompanhando a divergência aberta pelo ministro Alexandre de Moraes. A discussão sobre o tema começou em junho deste ano, quando foi interrompida por um pedido de vista (mais tempo para análise) de Tarcísio.