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Os três réus acusados pela morte de duas pessoas a tiros dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis na Rua Brigadeiro Franco, no Centro, em Curitiba, por causa da cobrança de uma dívida de R$ 480 mil em pedras preciosas, vão a júri popular. A decisão é do A decisão é do juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba.

No dia 11 de junho de 2020, o advogado Igor Kalluff, de 40 anos, e o motoboy Henrique Mendes Neto, de 38 anos, foram mortos a tiros. Bruno Ramos Caetano, acusado de ser o mandante do crime; Ilson Bueno de Souza Júnior, acusado de ser um dos atiradores; André Bueno de Souza, acusado de ser um dos atiradores, serão julgados por homicídio qualificado por motivo torpe. Na mesma decisão, de terça (27), foram retiradas duas qualificadoras: recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum. Ilson Bueno de Souza e André Bueno de Souza têm o direito de recorrer em liberdade. Bruno Ramos Caetano continuará em prisão domiciliar e a necessidade de cumprimento das medidas cautelares.

Segundo inquérito da Polícia Civi, Bruno devia R$ 500 mil a um ourives em São Paulo, que contratou o advogado para fazer a cobrança da dívida. O encontro no posto teria sido marcado para falar sobre o pagamento da dívida. Imagens de uma câmera de segurança da loja de conveniência do posto mostram os denunciados e o momento do crime. Foram disparados pelo menos 15 tiros contra as vítimas.