Franklin de Freitas – Valdemir Krauze

Ao longo das últimas décadas, Curitiba tornou-se uma selva de pedra. Em 1985, por exemplo, 56,1% da superfície do município era coberta por concreto e asfalto. Hoje, segundo o MapBiomas, esse porcentual já é de 63,3%. Mas uma onda verde, que começou a ganhar força em anos recentes, promete mudar esse cenário – ou pelo menos harmonizá-lo um pouco mais.
Sucesso em cidades europeias e estadunidenses, a agricultura urbana – que, como o próprio nome indica, diz respeito ao cultivo e produção de alimentos e conservação dos recursos naturais dentro dos centros urbanos ou em suas respectivas periferias – chegou e para ficar em Curitiba. Mais do que uma moda, trata-se de uma tendência com grande potencial de crescimento.

Ao menos é nisso no que apostam Valdemir Krause Júnior e Andréia Volpini, sócios-proprietários do Expresso Curitiba. Localizado num casarão com 400 m² erguido em 1892, na Rua Alfredo Bufren, no coração da cidade – entre o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná e o Teatro Guaíra, o estabelecimento, inaugurado há pouco mais de uma semana, será pioneiro na cidade ao oferecer ingredientes frescos, colhidos diretamente de uma fazenda urbana instalada no próprio estabelecimento.

Outra iniciativa de relevo que trata da agricultura urbana é a Minhorta, uma startup curitibana que consiste num clube de assinaturas de hortas em casa e sistema de automação com sensores de umidade, temperatura e irrigação, com monitoramento e comando online. Com assinaturas a partir de R$ 25 por mês, a ideia é mostrar que qualquer um pode ter uma plantão em sua casa ou apartamento, sendo necessário apenas um pequeno espaço para começar a produzir.

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