Alegria e Tristeza

A cada partida na Baixada é um novo capítulo triste da vida do clube. Primeiramente vamos comentar sobre a parte boa de domingo, que foi a festa promovida pela torcida na praça Afonso Botelho. Parecia a Baixada antiga. Uma festa de verdade, com bandeiras, bateria, faixas, papel picado e os gritos da torcida, que podiam ser ouvidos a varias quadras dali. Dentro do estádio já se sentia um clima totalmente oposto ao lado de fora. Frio, sem cor. Eram dois mundos totalmente diferentes. Pior de tudo: um time preguiçoso, que teve a semana inteira novamente para treinar, mas perdeu mais uma no campeonato, se afastando cada vez mais do grupo que vai disputar a Libertadores. Alegria e tristeza foi o que o torcedor atleticano presenciou neste domingo. Hoje tem jogo do outro time da cidade na Baixada, com preço de futebol, sem divisórias, com a festa liberada. Até quando isto? O Atlético é o time do povo. E isso nunca será apagado!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Queda livre
Irritante mesmice no dia a dia do Coritiba. Discursos repetidos, omissões diretivas, falhas táticas e técnicas da comissão técnica e dos jogadores. Lideranças jovens desmobilizadas (nada de mobilização no momento tão difícil, mesmo que o time não demonstre merecer). O Conselho, parece com a cabeça longe. Ou nas eleições (o presidente se licencia nessa hora…). A impressão é que cada um está prevendo o final e cuidando só do seu…
Enfim, no resumo, a queda livre de um time que nitidamente não demonstra atitude de lutar até o fim. E nem de fora para dentro, quem rompa com o modelo de dez anos exceto raras vozes, já cansadas e enfraquecidas.
A seguir esse ritmo, a queda livre continuará. Mas ainda não acabou. Falta alguém ou algo para romper esse marasmo e evitar a queda.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Betenheuser | [email protected]


Cada jogo uma festa
A torcida paranista andava algo “de mal” com a equipe desde a queda.
Neste ano, o bom momento e a clara possibilidade de regresso à primeira divisão motivaram os “ausentes” a unirem-se aos “de sempre” e assim, todos juntos, num mutirão ímpar, a empurrar o Tricolor ao lugar de onde jamais deveria ter saído.
Nem o apito nervoso do carioca Wagner do Nascimento Magalhães na última partida do Paraná no Orlando Scarpeli serviu para conter o ânimo dos tricolores para a partida frente o Internacional em plena Arena da Baixada, em provável quebra de recorde dessa.
Não que o Inter mereça ser desdenhado, nem por pertencer ao clube seleto de grandes equipes do futebol nacional (que também contém Flamengo, Galo, Cruzeiro, Fluminente…) que levam desvantagem histórica nos confrontos com o Paraná. O fato é que após um tenebroso inverso, Pastana permitiu que o Paraná tivesse um elenco leve, técnico e competitivo, o que, com salários em dias, criam as possibilidades para o passo adiante ao sonho do regresso.
Ao colega paranista que não conseguiu ingresso na Arena, fica dica de que sua ajuda será mais do que necessária nos demais confrontos paranistas em casa. Cada ponto somado será um mais perto para o uníssino Tricolor que será entoado após o final da 38ª rodada.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]