Dia 18 de outubro de 2012. O filho pródigo tornava à casa após 15 anos. Mais de dez mil torcedores viram o Menino de Ouro desembarcar de helicóptero no Couto Pereira numa tarde de quinta-feira, trazendo consigo a esperança de dias melhores.

Logo no primeiro campeonato, o primeiro título: o Paranaense, com direito a gol na final contra o Atlético-PR. Na Copa do Brasil, a primeira decepção: após perder por 4 a 1 fora de casa para o Nacional-AM, o Coritiba tinha a chance de fazer o 2 a 0 e ficar próximo da classificação. Alex cobrou o pênalti. E errou.

No Brasileiro, começo promissor. Com grandes atuações do jogador de 36 anos, o Coxa mostrou que era o time do Alto da Glória e chegou à liderança do Brasileiro. Na partida em que a equipe chegou ao primeiro lugar, contra o Fluminense, pela quarta rodada, o Menino de Ouro acertou um chute de fora da área e marcou seu 400º gol na carreira.

Do céu ao inferno em apenas dois meses. Nada mais de título nacional ou vaga na Libertadores. Faltando 50 dias para o fim do Brasileiro, o Coritiba de Alex se vê desesperado. 16º colocado, a equipe alviverde está a apenas dois pontos da zona do rebaixamento e tem a pior campanha do returno.

Os sonhos ambiciosos foram adiados. A palavra de ordem no Couto Pereira é recuperação. E para um dos maiores ídolos coxa-branca não viver um dos anos mais decepcionantes da história alviverde, é preciso a vitória contra um velho conhecido do camisa 10: o Cruzeiro, clube onde o experiente meia foi campeão Brasileiro, da Copa do Brasil e bicampeão estadual. Troféis que a torcida do Coxa ainda espera ver Alex levantando com a camisa alviverde.