Numa das edições da revista Você S.A, foi apresentada uma matéria sobre o visual adequado para se apresentar em uma entrevista de emprego, ou com um headhunter.
Escolheram duas pessoas de sexos opostos como candidatos a uma vaga de emprego. O casal vestiu duas roupas totalmente diferentes, uma da moda e outra clássica, para medir as reações dos avaliadores.
Bingo! Quando os candidatos estavam vestidos da forma mais clássica, seus tempos nas entrevistas foram maiores e a credibilidade passada por eles em relação aos seus conhecimentos ficou até que reforçada.
Podemos observar diariamente este tipo de experiência de sermos melhores tratados quando estamos bem vestidos e não é só profissionalmente. Há alguns anos trabalhei para uma montadora, e tive a oportunidade de ficar por um tempo com carros de luxo como se fossem meus. Viajei por todo Brasil a bordo desses carros, fiquei hospedado em bons hotéis e pude perceber a diferença de tratamento quando estamos bem vestidos, temos bons carros, ou seja, quando aparentamos poder. Até o frentista do posto de gasolina, o manobrista dos hotéis, nos tratam diferente. Viramos “doutor”. Como já dizia o slogan de uma famosa marca de jeans: “O mundo trata melhor quem se veste bem”.
É incrível o que uma roupa adequada e bonita, uma boa aparência podem fazer quando vamos a um estabelecimento comercial, ou a uma entrevista de emprego. No entanto, temos que cuidar muito para ver se tudo não passa de fachada. Se a pessoa por trás de um bom terno ou tailler não passa de um mero cabide, sem qualquer conteúdo.
Este ano participei de uma seleção para a escolha de alguns consultores para um trabalho na área de vendas. Surpreendentemente, um dos melhores consultores não foi aprovado. Fiquei chocado com o resultado, já que conhecia a capacidade daquele consultor e sei que ele é uma sumidade na área de vendas, com livros editados e um conhecimento maior que muito dos outros aprovados. Então, o que aconteceu neste caso? A resposta é simples. Os avaliadores é que não tinham capacidade para realmente avaliar quem era aquela pessoa. Avaliaram somente o seu exterior, fazendo um prejulgamento equivocado das suas qualidades. Julgar a pessoa pela sua aparência, pelo seu modo de vestir, pelo sexo, idade, ou por qualquer outro rótulo é um erro clássico e muitas vezes fatal cometidos também por muitos vendedores.
Tanto os Headhunters, como os vendedores ou prestadores de serviço, têm que tomar muito cuidado quando se avalia uma pessoa pelo visual. Afinal, um visual bonito ajuda, mas não mede competência. Um visual bonito também não é sinônimo de dinheiro no banco. Um visual bonito não pode ser o fator decisivo na escolha de um candidato para um emprego, quanto menos para deixar de tratar alguém como se deve ser tratado.
Um grande abraço, boa semana e Deus te abençoe.
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Desmar Milléo Junior, Autor do Livro: “Apenas Boas Intenções Não Bastam”,  Palestrante nas áreas motivacional, comportamental e vendas.Treinamentos com Jogos de Negócios & Simuladores. SITES: www.milleo.com.br