Daniel Castellano/SMCS/Arquivo

As chuvas que atingiram o Paraná nos últimos dias trouxeram boas notícias aos moradores de Fazenda Rio Grande e de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC). É que choveu em volume suficiente para melhorar a vazão dos rios Miringuava e Despique e normalizar, ao menos por enquanto, o fornecimento de água para as regiões abastecidas por esses mananciais.

Dessa forma, a decisão da Sanepar foi de suspender o rodízio de água em alguns bairros até o início da próxima semana, quando será novamente analisada as condições dos rios.  

“Fazemos monitoramento diário de cada sistema para avaliar a necessidade de continuidade ou não do rodízio”, explica Fábio Basso, gerente de Produção de Água de Curitiba e Região Metropolitana.

Em Fazenda Rio Grande, continuam no rodízio as regiões que são abastecidas pelo Passaúna, via Reservatório Centro (Eucaliptos, Hortência, Iguaçu, Nações, Santarém, Santa Terezinha, Dos Estados, Iguaçu, Santa Terezinha, Jardim São Lourenço, Jardim Brilhante, Jardim Kokubo, Ipê, Eucaliptos e Nações).

Curitiba segue no rodízio

Apesar da chuva, a Sanepar mantém o rodízio no abastecimento de água nas regiões de Curitiba e Região Metropolitana abastecidas pelo sistema que integra as barragens do Iraí, Passaúna, Piraquara I e Piraquara II. Elas estão com 37,28% de média de reservação.

“Para regularizar o nível das barragens, a chuva terá que ser persistente e contínua. Com base das previsões meteorológicas, isso só vai ocorrer a partir de setembro”, afirma o gerente explica o , Fábio Basso.

Confira tabelas de rodízio atualizadas na Região Metropolitana de Curitiba.

Oeste do Paraná

Na região Oeste, as chuvas também estabilizaram as vazões dos poços e do Rio Alegria, em Medianeira, que também teve o rodízio suspenso nos últimos dias. O mesmo acontece em Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita. Nessas cidades, a Sanepar também faz análise diária das condições dos rios e poços para decidir sobre necessidade ou não do rodízio.

Uso racional

A Sanepar alerta que, mesmo com essas chuvas, é fundamental que a população continue fazendo uso racional da água. “O volume de chuvas está abaixo da média faz quase um ano. Tanto é que os níveis das barragens ainda estão muito baixos e ainda não são suficientes para regularizar o abastecimento”, destaca Fábio Basso.