Depois de eliminar Universidad do Chile e Tolima, o Internacional estreia no Grupo E da Copa Libertadores, contra a Universidad Católica, nesta terça-feira, às 19h15, no Beira-Rio. Na mesma chave estão Grêmio e América de Cali, que também se enfrentam, mas às 21h30, na Colômbia.

Duas vezes campeão da Libertadores (2006 e 2010), o Internacional vai ter a 13.ª chance de vencer a principal competição sul-americana. Se isso ocorrer, poderá se honrar de ter enfrentado um dos caminhos mais complicados.

“É um grupo muito difícil. Equipes que sempre participam. América passou momento ruim na sua história, teve uns cinco ou seis anos na Série B. Conseguiu voltar, está fazendo grandes coisas, está na Libertadores. Universidad Católica também é grande time, sempre compete. E o Grêmio que todo mundo já conhece, rival muito difícil, nosso clássico. A gente vai ter que se concentrar muito para chegar às oitavas, que é nosso próximo objetivo”, disse o zagueiro argentino Victor Cuesta.

Sem poder contar com a experiência do argentino D’Alessandro, que vai cumprir suspensão, o técnico Eduardo Coudet aposta na boa fase de Thiago Gallardo, autor de três gols na temporada. O time perde um pouco em ofensividade também com a ausência do lateral-esquerdo Moisés, machucado. Uendel vai herdar a vaga no setor.

A Universidad Católica desembarcou em Porto Alegre trazendo na bagagem a invencibilidade na temporada. São seis jogos no Campeonato Chileno, com cinco vitórias e um empate, que o colocam no primeiro lugar.

A saída do treinador Gustavo Quinteros para o Tijuana, do México, e a chegada de Ariel Holan, do Independiente, não afetou o desempenho em campo, apesar da perda da Copa do Chile para o Colo-Colo nos pênaltis (4 a 2), após empate por 1 a 1 no tempo normal. O único problema do treinador é na lateral direita. Gastón Lezcan, com um problema estomacal, poderá ceder o lugar para Rebolledo.

A Universidad Católica disputa a Libertadores pela 27.ª vez. O máximo que conseguiu foi o vice-campeonato, em 1993, quando perdeu a decisão para o São Paulo. Foi ainda semifinalista em 1962, 1966, 1969 e 1984.