Dos 20 milhões de hectares da extensão original da Floresta com Araucárias, hoje restam apenas de 1 a 3%. Para o futuro, a expectativa de cientistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, não é nada positiva. Segundo estudo publicado este ano na Wiley Online Library, a araucária (Araucaria angustifolia) – árvore símbolo do Paraná – deve ser totalmente extinta até 2070, como resultado da intensa e predatória exploração madeireira e do manejo inadequado das sementes. O cenário é agravado pelas mudanças climáticas, que interferem nesse e em outros ecossistemas. Para os cientistas, apenas intervenções direcionadas podem ajudar a garantir a sobrevivência da espécie na natureza. Componente importante da Mata Atlântica, a araucária ocorre predominantemente nos estados do Sul do Brasil e em algumas regiões serranas do Sudeste. Atualmente, os poucos remanescentes da espécie estão localizados em pequenas e médias propriedades rurais, que asseguram aos agricultores uma importante fatia de renda por meio da extração do pinhão (semente da Araucária) e das folhas de erva-mate.

Hospital cultiva alimentos frescos e oferta a pacientes
No Boston Medical Center (BMC) em Boston, Massachusetts (EUA) alimentos nutritivos são parte dos cuidados médicos. O BMC, centro médico acadêmico sem fins lucrativos, criou um programa chamado Preventive Food Pantry (Despensa Preventiva de Alimentos). Por meio dele, cultiva alimentos no telhado do edifício e mantém uma despensa que fica à disposição dos pacientes. Cenouras, abobrinhas e tomates estão entre os vegetais que podem ser adquiridos gratuitamente. Uma iniciativa que ajuda milhares de famílias todos os meses. A horta fornece hortaliças frescas e outras 25 espécies são cultivadas. Desta forma, o centro médico ajuda, por exemplo, pacientes com câncer, HIV/AIDS, hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardíacas e outras condições crônicas.

Conferência internacional discute tráfico de animais
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Biodiversidade, participou em Lima, no Peru, da I Conferência de Alto Nível das Américas sobre o Comércio Ilegal da Vida Silvestre, na última semana (4). A Conferência,teve por objetivo discutir o tráfico de espécies da fauna e flora silvestres e as possíveis soluções para combater esse tipo de crime, considerado uma das principais causas de perda de biodiversidade no mundo. Ao final, os países participantes assinaram a “Declaração de Lima para o Combate ao Comércio Ilegal da Vida Silvestre”, firmando o compromisso de implementar ações de combate ao tráfico de fauna e flora.