SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ariana Grande, 25, decidiu não prestar queixa contra o pastor que teria tocado seu seio durante uma cerimônia de homenagem à Aretha Franklin, no final de agosto. Segundo a polícia de Chicago disse ao jornal Detroit Free Press, representante da cantora afirmou que ela viu o episódio como um acidente. 

Ariana foi uma das artistas convidadas a cantar no funeral da rainha do soul no Greater Grace Temple, em Detroit, nos Estados Unidos, e cantou a música "A Natural Woman". A polêmica, no entanto, começou depois da apresentação, pela forma como o pastor Charles H. Ellis falou e abraçou a cantora. 

"Quando eu vi Ariana Grande no programa, achei que era algo novo no Taco Bell", disse ele, em referência à rede de comida mexicana. Enquanto falava com a cantora, ele ainda manteve uma das mãos ao redor dela, trocando a lateral de seu seio com os dedos. Os fãs chegaram a falar em assédio nas redes sociais.

Segundo o jornal Detroit Free Press, a polícia local procurou pela cantora após receber telefonemas e mensagens apontando "contato inapropriado" do pastor. "Nós procurados representantes dela, que disseram que ela entendeu aquilo como acidente e estava pronta para deixar pra trás", afirmou o capitão Jevon Johnson. 

Após a repercussão nas redes sociais, o pastor Ellis se desculpou em entrevista à Associated Press: "Nunca foi minha intenção tocar o seio de qualquer mulher. Não sei, acho que coloquei meu braço em volta dela", disse. "Talvez tenha cruzado a fronteira, talvez eu fosse muito amigável ou familiar, mas, novamente, peço desculpas."

Fãs de Ariana Grande também chegaram a questionar a postura do ex-presidente americano Bill Clinton na cerimônia, que teria olhado de forma "inapropriada" para ela. "O pior é que esse de cabelo grisalho é o Bill Clinton, ex-presidente dos EUA", disse um post. "Entra ano, sai ano e Bill Clinton continua o mesmo nojento", afirmou outro.