Pesquisa feita pela Organização Mundial de Derrames (WSO) apontou que os atendimentos a casos de AVC diminuíram em 60% durante os primeiros meses da pandemia do novo coronavírus. A redução da quantidade de atendimentos se deveu principalmente pelo medo de contágio pela Covid-19.

Segundo a Coordenadora de Neurologia do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, Lívia Figueiredo, muitas pessoas interromperam consultas de rotina e alguns pacientes deixaram de buscar atendimento mesmo apresentando sintomas graves de AVC.

Todos os anos cerca de 100 mil pessoas perdem a vida por causa do acidente vascular cerebral, segundo dados do Ministério da Saúde. Essa doença silenciosa é a segunda causa de morte no país, ficando atrás apenas das doenças cardíacas.

Mesmo com a frequência de acometimento maior em pessoas acima de 60 anos, com as mudanças da rotina, o AVC vem sendo observado em adultos com média de idade de 45 anos.
A Covid teve impacto em praticamente todos os outros atendimentos na saúde.