A Polícia Civil do Paraná (PCPR) inicia nesta sexta-feira,9, o projeto-piloto da Central de Flagrantes da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O objetivo é otimizar recursos humanos nas unidades da PCPR para atender todas as situações de prisões em flagrante durante os plantões de 11 delegacias. O atendimento e o procedimento legal serão feitos a partir de Curitiba por meio de videoconferência.

As primeiras unidades da Polícia Civil a integrar o projeto são a de São José dos Pinhais, Alto Maracanã em Colombo, Colombo Sede, Araucária, Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Cerro Azul e a Delegacia da Mulher de Araucária.

Entre sexta-feira e domingo, 11, o plantão destas delegacias será ocupado, pessoalmente, por investigadores. Quando houver situações em flagrante, o investigador solicitará atendimento ao delegado plantonista, que coletará depoimentos e presidirá todo o procedimento com o auxílio de um escrivão por videoconfência.

O projeto da Central de Flagrantes da RMC foi estruturado nos últimos quatro meses, incluindo a capacitação de servidores e adequações nas unidades. A equipe plantonista remota terá como base a Central de Flagrantes da Capital.

PROJETO-PILOTO 

De acordo com o delegado da Divisão de Polícia Metropolitana da PCPR, Fábio Amaro, é necessário modernizar e dar mais agilidade aos atendimentos de plantão na RMC.

“A central vem ao encontro da necessidade da Polícia Civil do Paraná em modernizar o atendimento das ocorrências em toda circunscrição da Região Metropolitana”, disse o delegado. “Esse recurso da videoconferência dará maior fidedignidade à prova, uma vez que será colhido por meio de recurso audiovisual, e isso traz robustez e prova inconteste do que foi produzido no auto de prisão em flagrante””, explica Amaro.

O delegado coordenador da Central de Flagrantes da RMC, Fábio Machado, afirma que o projeto otimiza os recursos humanos da instituição, com benefício a toda população. “O atendimento será feito por videoconferência, o que aumentará a qualidade e a velocidade na lavratura dos procedimentos, além de permitir que policiais voltem mais rápido para as ruas. A mudança vai melhorar significativamente a segurança pública nessas unidades policiais. É um avanço tecnológico na Polícia Civil do Paraná”, afirmou.