Após fazer historia ao chegar à semifinal da Copa do Brasil, o Atlético-PR sonha em ir ainda mais longe e conseguir o título nacional inédito, quebrando um jejum de quatro anos sem troféus (o último foi o Paranaense de 2009, desconsiderando aqui a Marbella Cup, por ser um torneio amistoso). Para isso, o Furacão terá de superar um rival historicamente superior: o Grêmio.

Segundo dados do Futpédia, em 43 jogos válidos pelo Brasileiro Unificado (Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro) e Copa do Brasil, a vantagem gaúcha é esmagadora: 21 vitórias, 14 empates e oito derrotas, com 65 gols pró e 39 contra.

Se considerado apenas os confrontos com mando de campo do Atlético-PR, a esperança da torcida aumenta, em especial para a primeira partida entre as equipes, que acontece nesta quarta-feira (30), às 20h50. São sete vitórias para o rubro-negro e seis para os gaúchos em 22 jogos.

As duas equipes se enfrentarem pela Copa do Brasil também não é novidade. Em 1996, gaúchos e paranaenses duelaram nas oitavas de final da competição. Após empate em 1 a 1 no Joaquim Américo, gols de Andrei para o Furacão e Carlos Miguel para o Imortal Tricolor.

Na partida de volta, Adilson Batista, torcedor declarado do Atlético-PR mas na época zagueiro do Grêmio, fez o famoso hattrick (marcou três gols em um jogo) e o  time gaúcho saiu com uma vaga após vencer por 3 a 0.

Tabu a ser superado

Para conseguir chegar à inédita final da Copa do Brasil, o Atlético-PR terá ainda de superar um tabu de seis anos sem vencer o Grêmio. A última vitória dos paranaenses foi em outubro de 2007, na Arena da Baixada, por 2 a 0, gols de Michel e Ferreira.

Desde então, foram 10 confrontos pelo Campeonato Brasileiro, com seis vitórias para o Grêmio e quatro empates. Foram 17 gols para os gaúchos e apenas quatro para os paranaenses, com direito a três goleadas: 4 a 0 em setembro de 2011, 4 a 1 em julho de 2009 e 3 a 0 em junho de 2008.

Mas nada de cantar vitória ou desanimar antes do jogo. Afinal, tabu foi feito para ser quebrado, não é mesmo?