Manifestantes contrários e defensores do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entraram em confronto, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e forma dispersados pela Polícia Militar com o uso de bombas de gás lacrimogênio e tiros de balas de borracha. Em São Paulo, o confronto ocorreu na Avenida Paulista, centro da cidade, quando um grupo de manifestantes pró-democracia, vestidos de pretos e usando máscarass encontraram com manifestantes pró-Bolsonaro.

O grupo de manifestantes pró-democracia ocupou inicialmente a faixa sentido Consolação da via, na frente do Masp, e o vão livre do museu. A organização envolveu grupos antifascistas ligados a torcidas organizadas de futebol, de Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos, em conjunto com movimentos sociais. Por volta das 14 horas, torcedores do Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, que se manifestavam contra o fascismo, entraram em confronto com simpatizantes do presidente Bolsonaro, que também realizavam ato no local em favor da reabertura do comércio durante a pandemia.

Nas duas ações, policiais usaram bombas de efeito moral e avançaram contra os manifestantes para dispersar os tumultos. No Rio de Janeiro, houve confusão no encontro de manifestantes a favor e contra o presidente em Copacabana. No mesmo local onde estava sendo realizado um ato pró-governo e de ataque ao Supremo Tribunal Federal, um grupo de torcedores que se autodenomina antifascista apareceu para gritar palavras de ordem contra Bolsonaro e acabou reprimido por policiais que usaram bombas de gás. Um deles foi detido pela Polícia Militar e a manifestação antifascista se dispersou.