Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo federal, por meio do Ministério da Economia, já estuda estender até dezembro o auxílio emergencial, medida mais cara do pacote anticrise adotado pelo Brasil em meio à pandemia de coronavírus, com custo de R$ 254,2 bilhões.

O programa, criado inicialmente para durar três meses, foi prorrogado por mais dois (até agosto) e agora pode ser ampliado. A pressão política por uma prorrogação da medida é grande, mas ainda há preocupações por parte da equipe de Paulo Guedes quanto ao impacto fiscal da política assistencialista.

A ideia, em princípio, é oferecer aos cidadãos um valor de R$ 200 por mês, menos do que os R$ 600 que o governo federal está repassando atualmente aos beneficiários do auxílio.

O problema, porém, é que para conseguir prorrogar a medida por um novo valor, é necessário o aval do Congresso, o que implicaria a possibilidade de o governo se ver derrotado no Legislativo. Por outro lado, o texto que criou o auxílio permite a exstensão por ato do Executivo, mas desde que mantido o valor de R$ 600 ao mês.