Franklin de Freitas – TRE: 7

O Paraná já tem 97,9% dos eleitores do Estado cadastrados para o voto biométrico com identificação através das impressões digitais. Os dados foram divulgados ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com os números oficiais, dos 8.068.762 de eleitores paranaenses, 7.906.593 já fizeram o cadastramento. Em todo o País, a identificação por digitais atingiu 78,08% do eleitorado, alcançando 115.469.403 pessoas.
Com a implantação gradual, que teve início em 2008, o cadastro biométrico tem avançado anualmente. Segundo informações da Justiça Eleitoral, até o momento, 13 unidades da Federação já fizeram a revisão biométrica de mais de 99% de seus eleitores. São elas: Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O Paraná, assim como o Ceará já concluiu a revisão biométrica de seus eleitores, conforme cronograma estabelecido pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Contudo, ainda não alcançaram mais de 99% do seu eleitorado. Nessas localidades, os eleitores que não participaram da revisão dentro do prazo ainda podem fazer o cadastro da biometria diretamente nos cartórios eleitorais, de forma ordinária. Caso contrário, poderão ter o título cancelado.
Nas unidades da Federação onde a revisão biométrica já foi encerrada, os eleitores já serão identificados pelas impressões digitais, assinatura e foto nas eleições municipais de 2020. A previsão da Justiça Eleitoral é que todo o eleitorado brasileiro esteja cadastrado na biometria até 2022. As metas de cadastramento para os próximos anos são as seguintes: 10.790.971 eleitores em 2020, 19.298.704 eleitores em 2021 e 10.332.912 eleitores em 2022.
Segurança – O voto eletrônico é realidade no Brasil desde 2000, quando todos os brasileiros escolheram seus representantes municipais por meio da urna eletrônica. No entanto, naquela época, verificou-se que em um procedimento eleitoral ainda havia a intervenção humana: a identificação do eleitor porque o mesário recebia os documentos do votante, verificava os dados, digita o número na urna eletrônica, e, se aquele título fizer parte daquela seção e o eleitor não tiver votado ainda, a urna era liberada pelo mesário para que o eleitor vote.
Com a adoção da biometria, o processo de votação praticamente excluiu a possibilidade de intervenção humana, pois, agora, a urna somente é liberada para votação quando o leitor biométrico identifica as impressões digitais daquele eleitor. Dessa forma, não é possível uma pessoa se passar por outra no momento da votação.