China e Austrália disputam a oportunidade de receber o terceiro duelo entre os pesos pesados Tyson Fury, da Grã-Bretanha, e Deontay Wilder, dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelos promotores Bob Arum e Fran Warren. O fato desses países estarem em momentos de controle da pandemia do novo coronavírus ajudou na indicação.

A terceira luta estava prevista para 18 de julho, em Las Vegas, nos Estados Unidos, mas a covid-19 fez com que os organizadores mudassem os planos. “Nosso objetivo é realizar a luta no último trimestre do ano”, afirmou Arum.

O norte-americano, após a derrota em fevereiro para Fury, foi submetido a uma cirurgia no bíceps direito, mas já afirmou que terá totais condições de lutar a partir de setembro. Houve empate no primeiro duelo em 2018, enquanto que o britânico ganhou a segunda luta em fevereiro deste ano, por nocaute técnico, no sétimo assalto.

Enquanto Fury e Wilder se preparam para o próximo duelo, o britânico Anthony Joshua deverá mesmo encarar o búlgaro Kubrat Pulev. Este combate estava previsto para 20 de junho, no estádio do Tottenham, em Londres. Os vencedores dos dois embates poderão se encarar no início de 2021 pela unificação dos quatro principais títulos mundiais.

Joshua é o dono dos títulos da Associação Mundial, Federação Internacional e Organização Mundial de Boxe, enquanto que britânico Fury é o campeão pelo Conselho Mundial de Boxe.