Reprodução de vídeo – Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (25), durante live nas redes sociais, que o governo federal deverá voltar a pagar um auxílio emergencial. Segundo ele, serão quatro parcelas de R$ 250, a partir de março deste ano. O auxílio é uma forma de socorro a pessoas que estão sem renda durante a pandemia do coronavírus e teria sido acertado para este ano a partir de conversas com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado”, afirmou ele, na live. Bolsonaro falou que e os detalhes da proposta ainda serão definidos com a equipe econômica e com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O presidente ainda disse que a capacidade de endividamento do país está no limite. “Espero que esses quatro meses de auxílio possam fazer a economia pegar de vez, para valer”, falou ele. A projeção é que o auxílio custe R$ 10 bilhões por mês ao governo.

Críticas a máscaras

No dia em que o Brasil completou um ano desde seu primeiro caso confirmado de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encerrou sua transmissão ao vivo nas redes sociais desta quinta-feira, 25, sem emitir uma palavra sobre as mais de 250 mil mortes pela doença no País.

Durante a live, a única menção do mandatário à crise sanitária foi para lançar dúvidas sobre a efetividade do uso de máscaras na prevenção contra o contágio pelo vírus. Ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães – que, assim como o chefe do Planalto, não usava qualquer proteção facial -, Bolsonaro alegou ter tido acesso a um suposto estudo alemão segundo o qual máscaras fariam mal a crianças. “Começam a aparecer os efeitos colaterais”, disse o mandatário. “Cada um tem sua opinião sobre máscaras, eu tenho a minha”, comentou, na contramão das evidências de que o equipamento reduz o risco de transmissão do coronavírus.