O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, trocaram ontem acusações sobre a discussão envolvendo a posse e o porte de armas no País. Bolsonaro disse que Moro teria sido “covarde” durante reunião ministerial do dia 22 de abril. Para Bolsonaro, Moro estava “alinhado com outra ideologia” e atuou para dificultar a posse e o porte de armas.
“Essa Instrução Normativa 131 é da Polícia Federal, mas por determinação do Moro. Essa IN ignorou decretos meus e ignorou lei para dificultar a posse e porte da arma de fogo para as pessoas de bem”, afirmou Bolsonaro. “Assim como essa IN (Instrução Normativa), tem uma portaria que o novo ministro revogou que, apesar de não ter força de lei, orientava a prisão de civis. Por isso que naquela reunião secreta, o Moro, de forma covarde, ficou calado.. Moro respondeu criticando o que classificou como ‘ofensas e bravatas’ do governo e acusou o presidente de tentar utilizar políticas de flexibilização de posse e porte de armas para ‘promover espécie de rebelião armada contra medidas sanitárias impostas por Governadores e Prefeitos’.
TIROTEIO