Os brasileiros devem gastar R$ 8,8 bilhões em livros e publicações impressas até o fim deste ano, um aumento de 7% em comparação com 2012, segundo dados do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência.

A maior demanda de consumo vem da classe B, que corresponde a 25% dos domicílios do país e deve responder por metade dos gastos nacionais (R$ 4,38 bilhões). A classe C aparece na sequência com um consumo estimado em R$ 2,26 bilhões, o que representa 26% do total que será consumido no Brasil.

O Sudeste será responsável pela maior parte do consumo (55% ou R$ 4,80 bilhões). As regiões Nordeste e Sul aparecem em seguida, com 16% (R$ 1,4 bilhão) cada. Considerando o gasto por habitante, a estimativa é que cada morador do Sudeste gaste R$ 63,28 com livros e publicações impressas. No Sul, o valor é de R$ 59,33 e no Nordeste, R$ 35,68. O Centro-Oeste, apesar de ter um consumo estimado em apenas 8% do total do país, deve ter um gasto per capita de R$ 56,66.

Na análise por classe e por região, a classe B do Sudeste é a que apresenta o maior potencial de consumo desses produtos, com gasto estimado em R$ 2,5 bilhões. A classe C, também do Sudeste, é a segunda que mais comprará livros e publicações impressas, chegando ao valor de R$ 1,16 bilhão.

RJ – No Rio de Janeiro, onde nesta semana começa a XVI Bienal Internacional do Livro, o consumo de livros e publicações impressas em 2013 deve somar R$ 1,28 bilhão. A classe B é a que mais vai gastar com esses produtos: R$ 674,42 milhões, o que representa 53% do total do estado. Na sequência aparece a classe C, com gasto estimado em R$ 309,49 milhões (24% do total). Está previsto que o gasto de cada carioca será 52% acima da média nacional, isto é, R$ 81,58 em 2013.

O potencial de consumo refere-se apenas ao consumo domiciliar, ou seja, às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui a aquisição de jornal, revista, livro e publicações técnicas.