Desde março a região Sul de Curitiba convive com o rodízio no fornecimento de água. Em maio, o racionamento de água passou a afetar ainda todos os moradores de Curitiba e parte dos municípios da Região Metropolitana. Já em agosto, o modelo foi intensificado, com 36 horas de água e 36 horas.

“Cada gota conta neste momento em que as chuvas não são suficientes e precisamos abastecer a população”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

Além do rodízio, uma série de captações alternativas de água foram implantadas para compensar a falta de chuvas, que está abaixo da média há mais de um ano — a estiagem na RMC é a mais grave desde a década de 1980, conforme informações do Inmet.

A retirada de água de lagos formados em pedreiras é uma delas. Na pedreira do Orleans, 58% do volume total de água já foi retirada do local, com a captação de quase 1 bilhão de litros de água desde o início de julho.

Desde que implantou a captação, a Sanepar tem captado 150 litros por segundo e a expectativa é que a captação da água da pedreira continue pelos próximos 60 dias, quando deve ser esgotada a água do local.