Divulgação/C7 UFPR

A tradicional Ação Solidária dos Calouros do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ocorreu no dia 10 de junho, durante a Semana do Calouro. A atividade foi organizada pelo Conselho dos Estudantes do Setor de Tecnologia (C7), por meio dos centros e diretórios acadêmicos e do projeto Interface. No dia de integração, os calouros puderam conhecer e interagir com colegas de Setor. Um estímulo para criarem laços e trabalharem em equipe.

A iniciativa promoveu a revitalização de três escolas estaduais, com pintura de salas, corredores e outros espaços dos colégios. Atividades recreativas foram desenvolvidas com as crianças, e rodas de conversa, com os adolescentes, para divulgar oportunidades oferecidas pela UFPR. O objetivo do bate-papo: engajar e despertar o interesse dos jovens pelo ensino superior.

Em 2022, como nos anos anteriores, a Federal do Paraná reforça o repúdio e a proibição a qualquer tipo de ato violento ou ofensivo e de trotes vexatórios. E realiza uma recepção diferenciada para os calouros, com a proposta de abranger atividades de natureza acadêmica, científica, artística, cultural, esportiva e recreativa, com foco no humanismo. Os novos acadêmicos assistem a palestras, fazem visitas a entidades assistenciais e participam de campanhas solidárias.

Maria Rita de Assis César, pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFPR, explica que o período de recepcionar os novos estudantes é tão importante que faz parte do calendário acadêmico estabelecido por resolução. Segundo a gestora, apresentar esse novo mundo aos calouros – a universidade, a comunidade e a vida nos campi – é essencial para introduzi-los ao ambiente, bastante diferente da lógica do ensino médio. “Ao chegar nesse novo ambiente, é necessário uma acolhida global pelas coordenações, professores, e unidades administrativas, como a Prae, que está presente em todos os cursos, apresentando os programas de assistência estudantil e de apoio, inclusive psicológico”, destaca.

A pró-reitora enfatiza que o trote é proibido na instituição, por remeter a uma ideia, mesmo que subliminar, de violência. “A UFPR combate todos os tipos de violência. Nós eliminamos do nosso vocabulário a palavra trote. Há um número importante de ações solidárias de integração na nossa universidade”, conclui.

De acordo com o C7, as atividades executadas pelos calouros foram realizadas nos Colégios Estaduais Manoel Ribas, Júlio Mesquita e Doracy Cezarino em ambiente receptivo para o engajamento e a participação dos alunos.

As ações realizadas foram patrocinadas pelos Diretórios Acadêmicos de Engenharia Química (Daeq), de Elétrica (Dael), de Engenharia Civil (Daep), de Bioprocessos e Biotecnologia (DAEBB), pelo Centros Acadêmicos de Engenharia Mecânica (Caem) e Ambiental (Caea), pela Empresa Júnior de Assessoria em Eletroeletrônica (Emjel), pela Consultoria em Engenharia Mecânica (Coem), pela Consultoria em Alimentos e Indústria Química (Ejeq), pela Escola Piloto de Engenharia Química (Epeq) e pela Associação Atlética Acadêmica de Engenharia Química (AAAEQ).

Por Felipe Reis – com informações do C7

Sob orientação de Bruna Bertoldi Gonçalves