O depoimento de uma testemunha pode dar novo rumo às investigações do assassinato do casal de universitários Bernado Dayrell Pedroso, 24 anos, e Renata Waechter Ferreira, 21. Ambos estariam em uma festa de cunho neonazista no dia em que foram mortos.

A testemunha, membro de um grupo skinhead, ouvida pela Band TV, disse que a festa numa chácara em Campina Grande do Sul foi combinada pela internet e reuniu admiradores da Adolf Hitler de vários Estados. Faixas e cartazes lembravam os 120 anos do nascimento do ditador austríaco, completados em 20 de abril – exato dia da festa.  

De acordo com a assessoria de Segurança Pública, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) não tem qualquer informação oficial sobre o caso e, por enquanto, não irá se pronunciar sobre as investigações ou o depoimento da testemunha à TV.

Já na madrugada do dia 21, o casal foi assassinado no quilômetro 6 da BR-476, acesso Norte de Curitiba (antiga BR-116), em Quatro Barras, minutos após deixarem a chácara para comprar bebida. Ambos foram atingidos com tiros de pistola 9 milímetros na cabeça, dentro do Fiat Uno de Bernardo.

No carro estavam 12 celulares, os particulares e os de outros participantes da festa. Segundo a testemunha, os aparelhos foram retidos para evitar divulgação da festa.

Atualizado às 15h20