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A Comissão da Mulher Advogada (CMA), presidida pela advogada Mariana Lopes Bonfim, apresentou à diretoria da OAB Paraná um pedido para análise da conduta de um advogado que nas redes sociais tem desqualificado as denúncias de violência de gênero e as ações de enfrentamento desses casos. Instadas por usuários das redes que se depararam com as manifestações, a CMA e também a Comissão de Estudos sobre Violência de Gênero (Cevige), presidida pela advogada Helena Rocha, deram atenção ao tema, que pautou a reunião com a diretoria da seccional no dia 29 de janeiro.

“Também é papel da OAB manter-se atenta a atitudes que gerem desinformação em matéria de violência. A omissão, afinal, é uma forma inaceitável de conivência. Assim, cabe avaliar todas as situações trazidas ao nosso conhecimento de possíveis atitudes disseminadoras de falsas premissas, potencialmente ofensivas à dignidade das mulheres e às garantias fundamentais. Atitudes assim, quando ocorrem, apenas agravam uma realidade que temos nos esforçado para enfrentar e modificar”, afirma a vice-presidente da OAB Paraná, Marilena Winter.

“Estamos analisando o caso porque sabemos que conteúdos desse tipo estimulam a violência contra as mulheres. O discurso de ódio e de desprezo às conquistas que as mulheres têm feito ao longo das décadas é absolutamente incompatível com a advocacia, por isso o caso merece atenção”, destaca a presidente da CMA.

A presidente da Cevige, Helena Rocha, considera preocupante o discurso sustentado pelo advogado. “Além de discriminatório e, portanto, incompatível com a Constituição Federal, também estigmatiza as mulheres em situação de violência doméstica e familiar e promove o ódio. Assim mesmo, ignora a realidade da violência de gênero em nosso país e nosso estado, deturpando dados e expondo indevidamente mulheres e crianças”, frisa.

“Cumpre destacar que a Convenção de Belém do Pará, norma supralegal em nosso ordenamento, destaca o dever de promover o conhecimento e a observância do direito da mulher a uma vida livre de violência e o direito da mulher a que se respeitem e protejam seus direitos humanos (art. 8.a), bem como o combate a ‘preconceitos e costumes e todas as outras práticas baseadas na premissa da inferioridade ou superioridade de qualquer dos gêneros ou nos papéis estereotipados para o homem e a mulher, que legitimem ou exacerbem a violência contra a mulher‘ (art. 8.b)”, afirma Helena Rocha.

DIREITO DE RESPOSTA

O advogado Eduardo Camargo pediu direito resposta com relação à matéria acima publicada. Em nome da liberdade de expressão, publicamos na íntegra para que os leitores tirem suas conclusões:

“No dia 03/02/2020 foi replicada por esse jornal,  uma matéria publicada no site da OAB/PR, onde informa que um advogado estava sendo investigado por postar “ofensas” as mulheres nas redes sociais.
Embora não tenham citado meu nome, todos do meio jurídico sabiam que se tratava de uma investigação contra meu trabalho, visto que o pedido feito por advogadas feministas correu a internet.
Também foi informado pela OAB, através da sua vice presidente, que iria acontecer uma reunião com urgência pra discutir sobre meu trabalho.
É estarrecedor que um órgão como a OAB, que foi fundamental na restauração da democracia no Brasil, garantindo o direito de liberdade de expressão e autonomia profissional para casa brasileiro, receba um pedido de censura por parte dos seus próprios membros.
Desde quando iniciei essa luta, mesmo sem intenção, ganhei notoriedade nacional e por óbvio, “prego que se destaca é o primeiro a ser martelado”.
Hoje não represento apenas meus interesses pessoais, mas represento uma idéia!
Represento todos os pais que são vitimas de falsas denúcias, de Alienação Parental, do aparelhamento do judiciário, de quem é contra o feminismo ou apenas de quem é a favor da liberdade de expressão.
Dirijo meus textos as alienadoras e feministas, sem jamais atacar ou generalizar todas as mulheres!
Faço críticas pesadas as lei Maria da Penha, mas sem jamais apoiar a violência contra mulheres!
Minhas maiores apoiadoras são as mulheres. Quem mais me contrata são as mulheres que querem ajudar seus parceiros, filhos, pais, etc.
Eu tenho mais ações contra violência contra mulheres que as próprias feministas!
Desde que entendi a carnificina promovida por um sistema aparelhado contra os homens e encontrei os meios para lutar contra, sofri todo tipo de perseguição.
Já respondi por inúmeros processos criminais e administrativos, onde sai vencedor em absolutamente todos!
A cada obstáculo vencido, recebo uma legião de inimigos!
As advogadas feministas me denunciaram na OAB alegando que eu não promovo a paz social e estímulo a violência contra mulher.
Mas por que elas acham que eu não promovo a paz social?
Segundo as feministas, paz social é aceitar tudo o que elas acham que é melhor pra elas!
Agora só por que eu busco a igualdade parental entre pais e mães, eu não promovo a paz social?
Só por que não aceito acordos que não visam a justiça e buscam apenas a satisfação da mulher?
Só por que não aceito ver homens sendo presos injustamente por falsas acusações?
Só por que eu demonstrei em números oficiais que o feminicídio é quase inexistente no Brasil?
Só por que demonstrei que por ano os feminicídios não passam de 1 mil em todo país e que para engrossar esse número, somam os desaparecimentos e suicídios de mulheres?
Só por que mostrei estudo que demonstra que 80% das denúncias de abuso sexual contra crianças são falsas e são feitas por mães que querem prejudicar os pais?
Só por que eu demonstrei que o Brasil vive uma epidemia de falsas acusações utilizando a lei Maria da Penha?
Só por que sou contra o poder de prova oferecido a palavra da mulher?
Só por que eu divulguei os métodos covardes de investigação da Polícia Civil?
Só por que eu busco a prisão de mulheres que fazem falsas denúcias?
Só por que sou contra os valores abusivos de pensão, que abrem as portas das cadeias para os homens?
Só por que eu denuncio a implantação sistêmica do feminismo no judiciário?
Só por que eu acredito que alguns pais podem criar seus filhos muito melhor que as mães?
Só por que trato a realidade de forma nua e crua e não acredito no mundo colorido das feministas?
Só por que não utilizo nos meus textos o juridiques que 99% da população não entende?
Só por que utilizo palavras fortes que fazem as pessoas sensatas entenderem meu ponto de vista, mas acaba ofendendo as pessoas fracas?
Só por que não me comovo quando uma mulher utiliza lágrimas falsas como armas para convencer juízes e delegados?
Será que para promover a paz social, os advogados devem buscar apenas o lucro e jamais buscarem justiça?
Qual a diferença da minha atuação, quando comparado as advogadas feministas?
Eu luto pela justiça e elas lutam pelo feminismo!
Eu penso em Direito 24 horas por dia e utilizo meu conhecimento pra lutar pelo que acho certo! Onde está o erro nisso?
Hoje eu entendo que a dita paz social, na verdade é a paz da mulher!
Confio inteiramente no julgamento da OAB, porém fica evidente a ditadura de pensamento imposto por esse movimento!

Não querem apenas calar um advogado, querem calar inúmeras pessoas que ousam utilizar o seu direito constitucional de liberdade de expressão.

 
Att, 
 
EDUARDO CAMARGO
OAB/PR 69.231
FONE: 41-99940-5581″