Luiz Costa/SMCS/Arquivo – Arroz foi o grande vilão da cesta básica em setembro

Dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (tomada especial devido à pandemia do coronavírus), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), indicaram que, em setembro, os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta (conforme Decreto-lei 399/38) durante um mês, aumentaram em todas as capitais pesquisadas. As maiores altas foram observadas em Florianópolis (9,80%), Salvador (9,70%) e Aracaju (7,13%).

Em Curitiba, a alta em setembro foi de 3,70%. Porém, ao longo da pandemia — de março a setembro — o custo na Capital subiu 12,63% e, no ano, ela já está 14,25% mais cara. O valor da cesta de Curitiba em setembro fechou em R$ 524,25.

Contribuíram para a alta em setembro o arroz agulhinha, que ficou maior nas 17 capitais pesquisadas, com destaque para as variações de Curitiba (30,62%). Tomate (17,80%), carne de primeira (7,52%), batata (5,88%), óleo de soja (5,02%) e a banana (2,73%), também foram produtos que subiram.

Baixaram de preço o leite integral (-15,57%), pão francês (-4,71), açúcar refinado (-2,27%), feijão preto (-1,15%), manteiga (-0,97%), café (-0,31%) e farinha de trigo (-0,23%).

Produtos com alta de preço médio em relação a dezembro de 2019: arroz parboilizado (63,92%), feijão preto (53,43%), batata (30,91%), óleo de soja (22,20%), banana (13,87%), carne bovina de primeira (10,60%), pão francês (8,95%), farinha de trigo (7,16%), açúcar refinado (4,88%) e manteiga (3,04%).

Já na variação dos últimos 12 meses (setembro de 2019 a setembro de 2020), o consumidor curitibano gasta 23,41% mais nos produtos da cesta básica.