A governadora Cida Borghetti confirmou ontem novos integrantes da equipe de governo. Entre os nomes anunciados está o novo secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos. O cargo será assumido por Elias Gandour Thomé, que já era coordenador geral da pasta.   Cida também indicou o advogado Marcelo Alvarenga Panizzi para diretor-geral do Detran.   Panizzi, foi diretor-geral da antiga Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária e diretor do Instituto das Águas do Paraná. A presidência da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) será exercida por Luiz Malucelli Neto, que estava na Copel. Malucelli também foi diretor da Fomento Paraná e atuou na Casa Civil. Dois dos novos integrantes da equipe de governo são de órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Vilson Goinski assume a presidência das Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), que mantém unidades em Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Londrina e Cascavel. A Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) segue sob o comando de   Tino Staniszewski.

‘Japonês da Federal’  entra na política
Conhecido por “japonês da Federal”, Newton Ishii, que escoltava condenados da Lava Jato, entrou na política. Após se aposentar, ele entrou no PEN e vai presidir o partido no Paraná. Ele ainda não admite, mas a intenção é se candidatar a deputado estadual já nas próximas eleições.

Alvaro chegou a pedir aposentadoria
Ao contrário do que discursa, o senador e pré-candidato a presidente pelo Podemos, Alvaro Dias, não renunciou ao direito de receber aposentadoria como ex-governador do Paraná há 26 anos. Ele chegou a solicitar o benefício com retroativo em outubro 2010. Na época, a aposentadoria era de R$ 24,8 mil por mês e, caso o pedido tivesse prosperado, o senador receberia um acumulado de R$ 1,6 milhão. As informações são da Agência Lupa, que faz checagem de informações. O senador, no entanto, desistiu do pedido após reportagem do Estadão que revelou que ele dobraria o seu patrimônio com a pensão.  Na época, Dias afirmou que “não pretendia fazer propaganda [das doações]. Mas, infelizmente, houve quem se encarregasse disso, e a propaganda [contra mim] foi feita de forma bastante eficiente”.

Fake News podem anular eleição
Em um debate sobre as chamadas “fake news”, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou ontem que a Corte vai agir de formas preventiva e punitiva contra a disseminação de notícias falsas nas eleições deste ano. Ele disse ainda que um candidato eleito com a divulgação de notícias falsas pode ser cassado e a eleição, nessas condições, anulada.
“Uma propaganda que visa destruir candidatura alheia pode gerar uma configuração de abuso de poder que pode levar a uma cassação”, disse Fux, durante evento da revista “Veja”, em São Paulo. “Se o resultado da eleição for fruto de uma ‘fake news’ capaz de ter essa expressão, anula a eleição.”

Recomposição de bancadas e blocos
Em reunião realizada ontem, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de resolução nº 7/2018, de autoria da sua Comissão Executiva – que é composta pelos deputados Ademar Traiano (PSDB), Plauto Miró (DEM) e Jonas Guimarães (PSB) – determinando a permissão de recomposição das bancadas e blocos parlamentares nos dez dias seguintes à promulgação da resolução, em decorrência das mudanças partidárias ocorridas neste ano. Como 12 deputados trocaram de partido durante a janela partidária, alguns ficaram fora de blocos e isso tira direitos previstos no Regimento Interno da Casa, como a possibilidade de manifestação de liderança e fala na tribuna.  

Estatais do município
O projeto de lei de autoria do Executivo que pretende estabelecer novas regras de governança às estatais do Município de Curitiba com receita operacional bruta anual inferior a R$ 90 milhões (005.00022.2018) foi acatado por três comissões ontem. A matéria é uma exigência da lei federal 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública. Os colegiados de Constituição e Justiça e de Economia, Finanças e Fiscalização acataram os pareceres dos respectivos relatores Julieta Reis (DEM) e Mauro Ignácio (PSB) na íntegra. Serviço Público também aprovou, mas com algumas emendas apontadas pela relatora, Professora Josete (PT).