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O Coletivo Fechados para a Vida entregou nesta quinta (25) um abaixo-assinado com 15.806 assinaturas para a Prefeitura, o governo do Estado e o Ministério Público do Paraná (MPPR) pedindo a adoção do lockdown em Curitiba. O movimento Fechados pela Vida, que reúne pequenos empresários do ramo da gastronomia e do entretenimento, pede que sejam adotadas medidas mais amplas e efetivas para conter a pandemia do coronavírus. Representantes do grupo tentaram uma audiência na Prefeitura, mas não conseguiram. “Abrimos o protocolo e esperamos sermos chamados”, diz Janaina Santos, uma das coordenadoras do movimento. As assinaturas foram coletadas online através da plataforma change.org desde o dia 16 de junho e até a data de hoje. Segundo Janaina, 10.656 assinaturas são de curitibanos e as demais de moradores de outras cidades que querem contribuir para o bem-estar socioeconômico da cidade.

O coletivo reúne 200 estabelecimentos comerciais – principalmente do setor gastronômico e de pequeno porte – e foi organizado no dia 17 de abril do ano de 2020. “Nossa união aconteceu por observarmos que nossas entidades representativas, sindicatos patronais e associações, bem como outros grandes empresários do setor não compartilhavam da visão de que nossa retomada econômica só se daria através do controle da epidemia. Nosso objetivo, desde a fundação do coletivo, é realizar pressão no sentido oposto àqueles que desejam abrir às forças, somos um movimento pró-vida e compreendemos que saúde e economia andam lado a lado. Com medidas sanitárias, podemos controlar a epidemia e teremos o menor impacto financeiro, com medidas econômicas mais pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, podem realizar o isolamento social sem o peso de uma possível falência sob seus ombros”, diz Janaina.

Sobre os próximos passos do movimento, Janaina, diz que espera que os representantes sejam recebidos pelas autoridades. “Esperamos realmente conseguir dialogar para construção de políticas melhores tanto para o combate do coronavírus, quanto para o socorro de pequenas empresas. Desde a criação do movimento, ainda não fomos recebidos pelo governo ou pela prefeitura, apesar de entidades que pediam abertura na marra terem sido recebidas. Esperamos poder equilibrar as forças e mostrar que esse abre e fecha sem planejamento não vai ajudar ninguém a salvar seus negócios e vai tornar combate ao vírus mais longo, aumentando ainda mais os problemas financeiros, que já são enormes”, diz ela à reportagem do Paraná.

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