Dias predominantemente ensolarados e com temperatura agradável são um convite para atrações ao ar livre. Mas não foi apenas a condição meteorológica que levou cerca de 92,2 mil pessoas a visitar o Zoológico de Curitiba no mês de julho.

O número é o maior em dez anos durante este período que coincide com as férias escolares. Ano passado, no mesmo mês, foram 91,7 mil pessoas e em 2016, 84,9 mil. Nos anos anteriores, a média de público de julho girou em torno de 60 mil visitantes.

Para a secretária Municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, uma série de fatores podem explicar o aumento no fluxo de pessoas na unidade de conservação, que fica no bairro Alto Boqueirão, parte do Parque Iguaçu.

“Há tempos os zoológicos mudaram e em Curitiba não ficamos para trás. Além de os visitantes encontrarem um espaço com a manutenção em dia e animais bem tratados, oferecemos um ambiente em que o conservacionismo, com programas de reprodução de espécies ameaçadas, e a educação ambiental prevalecem”, afirmou Marilza.

Tamanduás e chimpanzés

Entre as atividades voltadas para a educação ambiental, destacam-se o Ano do Tamanduá, programação feita desde o mês de abril, conforme a proposta da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil; e o Dia Mundial do Chimpanzé (World Chimpanzee Day), iniciativa global comemorada em 14 de julho. O Zoo de Curitiba foi o primeiro a declarar o apoio à data no Brasil.

“Sempre aproveitamos a presença dos visitantes para motivá-los a estabelecer atitudes positivas em relação à natureza”, aponta o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, departamento responsável pelo Zoológico de Curitiba, Edson Evaristo.

Cuidado constante

O que colabora, principalmente para o retorno dos visitantes, é a manutenção do local, que tem cerca de 590 mil metros quadrados de área. “Recentemente foram concluídos serviços de melhoria no recinto dos cervicapras e de renovação do piso no recinto do camelo; além da adequação das calçadas e acessos internos, com reparos na pavimentação das vias”, conta o gerente operacional, Cláudio Fontes.

“São serviços constantes, assim como a roçada das áreas de visitação e a limpeza periódica dos tanques dos hipopótamos, por exemplo”, destacou Evaristo. Os trabalhos têm apoio, ainda, de outros departamentos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, como a Limpeza Pública, e da Administração da Regional Boqueirão.