Franklin de Freitas

Apesar da quantidade de chuva nos últimos dias Grande Curitiba – até este domingo, o volume chegou a 115 milímetros, o rodízio de água mais severo de 36 horas de abastecimento e 36 horas de desabastecimento está mantido pelo menos neste mês. Em entrevista à Rádio CBN Curitiba, o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, disse que a previsão é de que ele seja flexibilizado em meados de novembro. “O prognóstico para novembro e dezembro é de chuva abaixo da média. Já em janeiro e fevereiro, o prognóstico é melhor com chuva pelo menos na média. Temos uma situação melhor de outubro, mas vamos esperar um pouco mais para ver como será novembro. As duas obras novas, a que leva o Rio Verde para o Passaúna e a que leva o rio Capivari para a represa do Iraí, vão gerar 900 litros de água por minuto, somadas às chuvas de novembro poderão fazer com que possamos mudar o rodízio”, afirmou ele. O diretor da Sanepar ainda lembrou que mesmo que não seja ideal, as chuvas de dezembro e janeiro são as mais abundantes e por isso há uma boa expectativa. 

Na manhã desta segunda-feira (18), o nível médio dos reservatórios que fazem parte do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba (SAIC), estava em 57,20% da capacidade, segundo a Sanepar. A situação mais crítica é da barragem Iraí, com 44,94% da capacidade, seguida da barragem Passaúna, com 63,42%, barragem Piraquara I, com 67,47%, e barragem Piraquara II, com 68,02%. “Nós não não buscamos mais um índice ideal para mudar ou suspender o rodízio. O que queremos é estabilidade com as chuvas e os dois novos sistemas de abastecimento para gradativamento reduzir o rodízio na Grande Curitiba”, disse Gonchorosky. Ele lembrou que, felizmente, a população entendeu o momento de estiagem economizando mais de 19% do consumo de água nos últimos meses.