“Nada do que foi será do jeito que já foi um dia”, assim são os nossos oceanos. Hoje, longe de serem como antes, encontramos uma onda de dejetos, extremamente poluídos – o desrespeito à natureza – uma lástima!

O Dia Mundial dos Oceanos foi proposto em 8 de junho de 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a ECO-92. Tinha por objetivo colocar os oceanos no centro das discussões científicas e políticas intergovernamentais relacionadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Formalmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 2008, o Dia Mundial dos Oceanos é um movimento social global empenhado em aumentar nossa consciência sobre a necessidade de proteger a biodiversidade marinha e os habitats costeiros.

Os oceanos abrigam a maior biodiversidade do mundo e recursos naturais essenciais, de relevância econômica e estratégica, além de serem imprescindíveis na regulação do clima, fundamental para manutenção da vida na Terra.

As águas dos oceanos e mares são contaminadas e poluídas, principalmente, pelos dejetos introduzidos pelos rios que, em sua maioria, deságuam no litoral, desse modo, a poluição pode ser emitida em grandes distâncias, porém seus reflexos são percebidos em áreas costeiras. A poluição oceânica é oriunda principalmente de esgotos e produtos químicos e tóxicos, além do petróleo.

A grandiosidade da costa brasileira e do mar territorial, bem como a riqueza dos recursos naturais neles contidos e o dinamismo das atividades envolvidas nessas áreas, demandam alto grau de profissionalismo e dedicação, perante os desafios enfrentados para a organização, normatização e fiscalização.

“Somente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que as pessoas perceberão que não podem comer o dinheiro” (Greenpeace).

(*) Maria Zélia Dias Miceli é educadora da Liga Solidária, em São Paulo, organização social sem fins lucrativos