As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) representaram 15,39% dos contratos adquiridos no último Leilão de Geração de Energia (A-6), realizado no dia 18 de outubro e que movimentou ao todo R$ 44 bilhões em contratação de energia ou 250.148.822 MWh. Para o presidente da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH), Paulo Arbex, o resultado do Leilão é uma vitórias para as pequenas hidrelétricas que possuem baixo impacto e contribuem para a preservação ambiental.

Balanço
Ao final das negociações, foram contratados 91 empreendimentos de geração, sendo 27 hídricos, 44 usinas eólicas, 11 usinas solares fotovoltaicas e 9 usinas térmicas, sendo 6 movidas a biomassa e 3 a gás natural, o que soma 1.155 MW médios de energia contratada. O número de PCHS e CGHs contratadas é 400 % maior do que o contratado no último Leilão A-4, quando apenas 5 pequenas hidrelétricas foram contratadas. Do total, 25 foram PCHs, 6 foram de CGHs e duas Usinas Hidrelétricas (UHE), sendo uma localizada em Santa Catarina – a São Roque e outra no Paraná, a Tibagi Montante. Os resultados completos estão disponíveis no site da CCEE.

Jovens mexicanos criam couro de cactos
Dois jovens mexicanos, Adrián López Velarde e Marte Cázarez, da cidade de Zacatecas, capital do estado de mesmo nome, acabam de criar um tecido feito de pele de cacto orgânica, livre de ftalatos e livre de PVC. O produto é resistente e tem durabilidade mínima de 10 anos. Ainda pode ser personalizado de acordo com o gosto e as necessidades de cada cliente em espessura, cores, texturas, suportes, resistência ao rasgo e à tração, flexibilidade, entre outras exigências do mercado. “É uma família de cactos que não precisa de irrigação, possui espinhos muito pequenos e é resistente ao frio, o que nos permite garantir uma produção contínua de matéria-prima ao longo do ano”, afirma Adrián López.

Rede pela Restauração da Mata Atlântica
Foi realizado entre os dias 17 e 19 de outubro, em Foz do Iguaçu, a reunião da Rede Trinacional pela Restauração da Mata Atlântica – durante o III Seminário do Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná e do I Seminário do Corredor de Biodiversidade das Araucárias. O evento teve como objetivo debater desafios, oportunidades e perspectivas da restauração ecológica da Mata Atlântica, envolvendo corredores de biodiversidade do Rio Paraná e de Araucárias, no Brasil, Argentina e Paraguai. A seleção de áreas prioritárias para restauração e a articulação em rede são os principais aspectos do projeto, segundo o presidente do Mater Natura, Paulo Pizzi.