SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Copa Airlines apresentou nesta terça-feira (18), em um evento na Cidade do Panamá, seu primeiro Boeing 737 MAX 9.

O novo modelo chega em um momento de expansão da operação da companhia panamenha no Brasil, onde atua há 18 anos e acaba de inaugurar duas rotas (Fortaleza e Salvador), totalizando nove cidades brasileiras conectadas ao Panamá. É a segunda maior operação da Copa, atrás apenas dos Estados Unidos, com 13 cidades atendidas.

Além dos já conhecidos atributos do 737 MAX —compartimentos maiores para bagagem de mão e reduções de 14% no consumo de combustível, 50% na emissão de gases poluentes e 40% no ruído na cabine—, a Copa aproveitou a estreia para apresentar sua nova classe executiva, a Dreams.

Os 737 MAX 9 da Copa —o segundo maior avião da família 737 MAX— têm capacidade para 166 passageiros, distribuídos em duas classes.

Os 16 assentos da Dreams são reclináveis tipo cama, e cada um possui tela sensível ao toque de 16 polegadas com controle remoto, um avanço em relação aos atuais 737 NG. Lembrando que um voo Guarulhos-Cidade do Panamá tem duração de seis horas e meia.

Além disso, a Copa introduziu um meio-termo entre a executiva e a econômica, a Economy Extra, composta por 24 assentos com mais espaço para as pernas.

O novo Boeing inicia suas operações pela Copa em setembro. Nas rotas para o Brasil, deve estrear em 2019.

Até o fim deste ano a companhia recebe mais quatro MAX de um total de 71 encomendados à Boeing.

Os dois pilares da ordem de compra de US$ 6,6 bilhões (R$ 27,3 bilhões) são a renovação da frota e a inauguração de novos destinos e frequências, afirma o gerente-geral da Copa no Brasil, Emerson Sanglard.

Antes da chegada do MAX, a empresa panamenha tinha uma frota de cem aeronaves: 77 Boeing 737 NG e 23 Embraer E-190. A Copa atende 80 destinos em 32 países.