Divulgação / Coritiba – Wilson: “Quando se joga em time grande

O Coritiba enfrenta o Bahia nesta quarta-feira (12), às 20h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu, em Salvador. A partida é válida pela 2ª rodada do Brasileirão de 2020. Em jogo, um tabu histórico: o time paranaense não perde para o adversário há 35 anos pela competição.

A última vez que o Coritiba perdeu para o Bahia no Brasileirão foi em 1985, quando o time baiano venceu por 2 a 1. Naquele ano, curiosamente, o time coxa-branca foi o campeão brasileiro. Desde então, foram 20 jogos, com sete vitórias do Coritiba e 13 empates.

O tabu parece incrível, mas nos últimos 35 anos nem sempre os dois times se enfrentaram na primeira divisão nacional. Nesse período, o Coritiba passou 10 temporadas na segunda divisão. E o Bahia ficou fora do Brasileirão em nove temporadas – sete na Série B e duas na Série C. Os últimos confrontos ocorreram em 2017, com dois empates: 0 a 0 em Curitiba e 1 a 1 em Salvador.

Apesar do tabu, o Coritiba admite estar pressionado por ter perdido três partidas seguidas – as duas finais do Estadual para o Athletico e a estreia no Brasileirão para o Internacional. “Quando se joga em time grande, pressão sempre vai ter, principalmente depois de perder título em casa”, disse o goleiro Wilson. “A gente se cobra, procura melhorar, temos que retomar o caminho das vitórias o quanto antes”.

Para o jogo desta quarta, o técnico Eduardo Barroca perdeu o lateral Patrick Vieira e o meia Gabriel, titulares diante do Internacional. Eles nem embarcaram a Salvador – embora o clube não tenha explicado por quê. Na lateral, a tendência é que Nathanael seja escalado, embora não se descarte a estreia do recém-contratado Jonathan. No meio, Ruy, Yan Sasse, René Júnior, Luiz Henrique e Matheus Bueno disputam a vaga. Barroca ainda deverá manter o atacante Wellissol na reserva. Com isso, Sassá pode ganhar uma chance.

Bahia

Ao contrário do Coritiba, o Bahia estreia no Brasileirão. E, ao contrário do time paranaense, a equipe baiana vem da conquista do título estadual – sobre o Atlético de Alagoinhas, nos pênaltis. Uma derrota poderia custar o cargo do técnico Roger Machado. “A gente sabe que, para que o trabalho continuasse, a gente precisaria vencer o Baiano. Com a continuidade, a gente sabe que os frutos virão”, disse o goleiro Douglas Friedrich. Roger deve manter a mesma base da última partida.

BAHIA x CORITIBA
Bahia: Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Flávio e Rodriguinho; Élber, Rossi e Fernandão. Técnico: Roger Machado
Coritiba: Wilson; Natanael, Rodolfo Filemon, Sabino e William Matheus; Nathan Silva, Matheus Galdezani e Ruy (Renê Jr); Sassá, Igor Jesus e Robson. Técnico: Eduardo Barroca
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA), quarta-feira, às 20h30