
O Coritiba registra na Série B de 2018 sua pior média de público no campeonato nacional desde 2003, quando iniciou a Era dos Pontos Corridos. Na atual edição, recebeu 5.429 pagantes por jogo no Couto Pereira. A pior marca anterior foi na Série A de 2004, com 7.393 por partida.
Nas outras três vezes que disputou a segunda divisão, o clube teve melhores médias: 10.715 em 2006, 17.377 em 2007 e 8.989 em 2010.
Na Série B de 2010, o Coritiba foi obrigado a jogar dez partidas como mandante a 100 km de Curitiba. Cumpriu essa punição do STJD em Joinville. Mesmo assim, conseguiu média superior à de 2018.
Entre os 20 clubes da segunda divisão em 2018, o Coxa é o quinto colocado em média de público, atrás de Fortaleza (24.458 pagantes por jogo), CSA (8.643), Goiás (6.527) e Vila Nova (6.389).
AS MÉDIAS DE PÚBLICO DO CORITIBA
NA SÉRIE A
Ano |
Média (pagantes) |
Posição do time na tabela* |
C2017 |
14348 |
17º |
2016 |
9894 |
15º |
2015 |
14001 |
15º |
2014 |
11599 |
17º |
2013 |
14651 |
11º |
2012 |
12579 |
13º |
2011 |
17894 |
8º |
2009 |
16817 |
17º |
2008 |
19254 |
9º |
2005 |
18688 |
19º |
2004 |
7393 |
12º |
2003 |
8515 |
5º |
NA SÉRIE B
Ano |
Média |
Time* |
2018 |
5429 |
10º |
2010 |
8989 |
1º |
2007 |
17377 |
1º |
2006 |
10715 |
6º |
*Classificação do time na competição
Obs: Em 2010,o Coritiba mandou 10 jogos em Joinville. Contando apenas jogos no Couto Pereira pela Série B, a média foi de 16.251
PREJUÍZO
O Coritiba é o clube com maior prejuízo em bilheterias na Série B de 2018, com R$ 554 mil acumulados nos 16 jogos no Couto Pereira (R$ 34 mil negativo por partida). A explicação está na maneira como os sócios são contabilizados. No borderô, os associados contam como público pagante, mas não somam para a arrecadação, já que não pagam ingresso. No último jogo no Couto, contra o CSA, o Coxa teve o público de 3.161 pagantes, mas apenas 640 compraram entradas. Os outros 2.521 eram sócios. Com isso, o prejuízo da partida foi de R$ 63 mil.
No borderô, são lançadas apenas algumas despesas, como arbitragem, seguranças, limpeza e taxa da Federação Paranaense de Futebol (FPF). O custo com energia elétrica e água, por exemplo, não aparecem nesse tipo de documento.
Contra o CSA, o Coritiba gastou R$ 34 mil com seguranças, R$ 34 mil com o sistema de emissão de ingressos e acessos, R$ 2 mil para a FPF, R$ 4 mil com limpeza e R$ 9 mil com arbitragem.