Divulgação – Os atores de ‘Creed 2’

Em ‘Creed: Nascido para Lutar’, de 2015, o espectador descobre que o universo do lendário Rocky Balboa não se resume a Rocky Balboa. Protagonista de seis filmes como o pugilista, o ator Sylvester Stallone assume-se como coadjuvante neste filme – e foi até indicado ao Oscar da categoria. O protagonista é Adonis Johnson Creed (Michael B. Jordan, de ‘Pantera Negra’), filho de Apollo Creed, oponente de Rocky nos dois primeiros filmes do lutador. Adonis também luta boxe e passa a ser treinado por um Rocky já sessentão. Passados três anos do primeiro filme, Jordan e Stallone retomam os respectivos papéis em ‘Creed 2’, que estreia nesta quinta-feira (24).

Neste filme, Adonis e sua mulher, Bianca (Tessa Thompson), planejam um futuro juntos. Mas tudo muda quando ele é desafiado pelo ucraniano Viktor Drago (Florian Munteanu, que na vida real é lutador profissional de boxe). Há um adicional emotivo: Victor é filho de Ivan Drago (Dolph Lundgren), que em ‘Rocky IV’ matou Apollo em uma luta, antes de ser derrotado por Rocky no final (esse spoiler prescreveu), num duelo que emulava a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética, ainda vigente em 1985.

Se no primeiro filme Adonis subia ao ringue sem muitas responsabilidades, desta vez é diferente. Agora ele é uma celebridade e tem dificuldades para lidar com esse fardo. Além disso, ele questiona se é digno do título de campeão peso-pesado de boxe. O surgimento de um adversário como Viktor Drago, que o chama publicamente para a briga, surge como oportunidade para fazer jus ao nome do pai. Rocky, porém, teme que a história se repita. Mesmo porque Viktor Drago parece ainda maior e mais mortal que o pai, com quem tem uma relação mal resolvida. Após ter sido derrotado por Rocky, Ivan Drago perdeu tudo e criou o filho na miséria e em um ambiente hostil, que lhe ensinou o ódio. Também eles veem o combate como uma possibilidade de redenção.

‘Creed 2’ carrega algo que existe no primeiro filme e nos longas de Rocky: não é necessário entender de boxe para apreciar a história. Como diz o próprio Dolph Lundgren: “Isso ajuda as pessoas a refletirem sobre suas próprias vidas e sonhos”.