Divulgação – Hussein Bakri (PSD)

Após testar positivo para a Covid-19 no último dia 12, o líder do governo Ratinho Júnior na Assembleia, Legislativa, deputado estadual Hussein Bakri (PSD) anunciou ontem estar curado da doença. Ele cumpriu o período de quarentena em casa, em Curitiba, e já foi liberado para voltar ao trabalho na Assembleia hoje.

Perigo
Diante do aumento significativo do contágio do novo coronavírus no Paraná nos últimos dias, o parlamentar reforçou o pedido das autoridades médicas para que a população tome os cuidados necessários a fim de evitar a proliferação da Covid-19. “Essa doença não é brincadeira. Os primeiros dias foram muito difíceis, com forte dor de cabeça, mal-estar, dificuldade para respirar. Portanto, se cuidem, valorizem a vida. O contágio é muito fácil e estamos em um momento complexo da doença com a chegada do inverno. Isso exige o cuidado redobrado de todos e o respeito às recomendações sanitárias”, disse Bakri.

Plágio
A advogada Beathrys Ricci Emerich admitiu ter cometido plágio em artigo publicado em coautoria com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O caso veio à tona após o advogado Marcelo Augusto Rodrigues de Lemos apontar trechos do texto que foram copiados de artigo publicado por ele no site Conjur. Procurado, ele disse que aguarda retratação do ex-juiz da Lava Jato. “A redação do artigo foi minha e, infelizmente, acabou acontecendo a falha metodológica consistente na ausência de citação do ilustre autor Dr. Marcelo Augusto Rodrigues de Lemos”, afirmou a advogada. “Reconheço a falha não intencional, mesmo porque não havia motivos para não citar o autor, tendo em vista que o trabalho citou mais de vinte outros autores.”

Erro
O texto de 16 páginas assinado por Beathrys com a coautoria de Moro foi publicado na revista Relações Internacionais do Mundo Atual, da Unicuritiba, e discutia lavagem de dinheiro por meio de pagamentos advocatícios. Em nota, Moro afirmou que sua aluna cometeu um “erro metodológico” ao utilizar dois “pequenos trechos sem citar o autor”. “O artigo foi retirado da revista, ela já reconheceu o erro e pediu desculpas ao autor. É o trabalho de uma aluna de pós-graduação que cometeu um erro e já o corrigiu, o que é louvável”, afirmou o ex-ministro.

Cassação
Julgamentos de pedidos de cassação de mandato por abuso de poder econômico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se tornaram mais frequentes nos últimos dois anos. Entre 2018 e 2019, a Corte decidiu sobre 426 casos, similares aos enfrentados pelo presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão. De 2010 a 2017, a Corte havia analisado pouco mais da metade disso – 228 processos. Para analistas, o crescimento tem a ver com mudanças na legislação eleitoral.

Fonte
A irregularidade acontece quando a campanha faz uso de dinheiro fora das regras. Isso inclui gasto acima do permitido, uso de dinheiro de fonte proibida (como pessoa jurídica, por exemplo) ou falta de prestação de contas à Justiça Eleitoral. A contratação de empresas de pesquisas e de marketing antes do início da campanha e sem declaração à Justiça foi o que levou à cassação da senadora Selma Arruda (Podemos-MT) no fim do ano passado. Ela foi condenada por ter gastado R$ 1,5 milhão para produzir material de campanha. No caso de Bolsonaro e Mourão, há oito pedidos de cassação no TSE – um foi arquivado na semana passada, mas cabe recurso. Um deles trata da contratação de disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp.