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A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba divulgou novo boletim da Covid-19 nesta segunda-feira (8). Desde o último boletim divulgado no sábado (6), foram mais 62 casos confirmados na Capital  e três óbitos, elevando para 1.352 o total de casos e 61 mortes até o momento.

Os boletins são quase sempre divulgados em lives no Facebook da Prefeitura de Curitiba com secretária da Saúde Márcia Huçulak, que na abertura da live chamou a atenção do aumento na movimentação de pessoas na cidade. Em tom duro, Márcia falou sobre eventos no final de semana, com bares abertos, shows ao vivo e muita aglomeração.

“A situação está ficando complicada. Medidas drásticas podem ser tomadas. Alguns comerciantes parecem que não entederam o seu papel e a gravidade da situação”, disse a secretária em tom de bronca.

Segundo Márcia, a curva de casos vem subindo na Capital, o que traz preocupação para a saúde, por isso reforçou a orientação de que é preciso se proteger e proteger os próximos, especialmente aqueles do grupo de risco, como os idosos.

“O jovem sai de casa, vai para a ‘muvuca’, e depois vai deitar no colo da vovó, levando o vírus para ela”, falou, dedo em riste.

E os idosos preocupam mais, já que são maioria dos casos de óbitos na Capital. Os três novos casos confirmados, por exemplo, são de pessoas acima dos 75 anos — uma mulher e dois homens — que tinham comorbidades e estavam internados.

Um dos pacientes estava internado há quase um mês e faleceu no dia 4 de junho. O outro óbito ocorreu no domingo (7/6) e a mulher faleceu nesta segunda-feira (8/6) depois de dez dias de internamento.

O boletim desta segunda ainda traz 279 casos suspeitos, 2.254 descartados e 1.031 recuperados.

No momento, 90 pessoas estão internadas em Curitiba, sendo que 43 em UTI e nove com necessidade da ventilação mecânica, os respiradores.

Nesta segunda-feira, a taxa de internamento nas UTIs do SUS exclusivas para covid-19 na capital é de 62% – todos aqueles que deram entrada no internamento com sintomas suspeitos de síndromes respiratórias agudas graves vão para leitos exclusivos covid-19 e não apenas os com casos confirmados.