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As cirúrgias eletivas devem ser suspensas em Curitiba novamente. A informação foi confirmada pela secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, nesta manhã de terça-feira, 23 de fevereiro, durana a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Curitiba. A suspensão se deve ao do aumento da taxa de ocupação dos leitos de enfermaria e de UTIs exclusivos para pacientes da Covid-19.

Márcia Huçulak frisou que a capital paranaense já orientou a suspensão e aguarda ainda um novo decreto do Governo do Paraná para efetivar a suspensão das cirurgias eletivas.

A secretária afirmou ainda que não há possibilidade de Curitiba fazer a compra direta das vacinas contra o novo coronavírus, até porque, não há vacinas disponíveis para compra. Ele ressaltou que o município não tem como pegar as doses de vacinas destinadas ao público de 95 anos ou mais e vacinar outras faixas etárias, como a dos professores por exemplo. “Nós queremos vacinar todos os curitibanos (…), mas infelizmente nós estamos na mão do governo federal e nas decisões do governo federal nesse sentido”,disse. 

A secretária municipal de Saúde também falou que existe a possibilidade de Curitiba registrar uma nova onda do novo coronavírus. Márcia Huçulak ressaltou a bandeira laranja pode voltar a ser aplicada na cidade, com maiores restrições para conter a transmissão da Covid-19. A secretária relembrou que o Rio Grande do Sul entrou em bandeira preta e outros estados, como Santa Catarina, Rodonia e Manaus, pediram socorro para Curitiba. “Mas parece que agora chegou a nossa vez”, disse reiterando que Curitiba já está em um ascendente de contágio. “A gente sentiu isso já na última quinta-feira o pós Carnaval mostrou a sua cara”, afirmou ressaltando que sempre há muita dificuldade com a bandeira amarela. “O cidadão comum acha que é vida normal e não é, infelizmente.”

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná confirmou à CBN Curitiba que está sendo debatida a suspensão das cirurgias eletivas no estado e também o toque de recolher que foi flexibilizado nas últimas semanas. Um novo decreto com novas medidas deve ser publicado ainda esta semana.