Franklin de Freitas – Curitiba ocupou a liderança entre 2016 e 2017

No dia 29 de agosto, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A campanha tem como objetivo reforçar ações antifumo e sensibilizar a população para os danos causados pelo consumo de tabaco. De acordo com o último boletim divulgado pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel), em 2019 com dados de 2018, Curitiba tinha 11,4% da sua população como tabagista. A cidade ficou com o 3ª maior porcentual de fumantes, atrás apenas de São Paulo (12,5%) e Porto Alegre (14,4%).
No entanto, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, os fumantes passivos podem ser os mais prejudicados, pois inalam até 50 vezes mais substâncias cancerígenas devido à fumaça.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte em todo o mundo, ocasionando doenças pulmonares crônicas como bronquite, enfisema, câncer de pulmão, doença coronariana (infarto e angina) e doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral).
Além de ser prejudicial aos fumantes ativos, o tabaco também ocasiona problemas de saúde aos fumantes passivos. A médica Myrna Campagnoli, diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart, explica que os fumantes passivos correm os mesmos riscos de apresentarem quadros clínicos respiratórios graves devido à fumaça que inalam.
“Basta que a fumaça do cigarro seja inalada frequentemente e vá direto para os pulmões, causando o agravamento ou surgimento de doenças respiratórias como bronquite, rinite, sinusite, asma e outras”, comenta. Ela ainda lembra que os fumantes, passivos ou não, fazem parte dos grupos de risco da Covid-19.