Cesar Brustolin/SMCS

Curitiba foi, mais uma vez, a única das capitais brasileiras a atingir a categoria máxima – ‘rumo à universalização’ – na edição de 2019 do Ranking Abes da Universalização do Saneamento, feito pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e divulgado nacionalmente nesta semana.

Dos quase dois mil municípios pesquisados, somente 85 cumprem requisitos de saneamento básico. Em cada uma das categorias, as cidades receberam uma nota que vai até 100. As que tiveram a soma das notas acima de 489 ocuparam o topo do ranking e foram classificadas como cidades Rumo à Universalização. Curitiba somou 499,99.

Com desempenho e investimentos crescentes, a cidade foi destaque nas duas edições anteriores do ranking. Na ocasião do recebimento do prêmio pela classificação do ano passado, o prefeito Rafael Greca classificou como uma conquista importante.

“O resultado mostra que nossos imensos esforços para, em conjunto com a Sanepar, melhorar o saneamento da nossa cidade são positivos e valem muito a pena”, disse.

“Continuamos como uma referência para todo o País nesta área de fundamental importância para a boa saúde da nossa gente”, completou Greca.

A premiação coincidiu com o aniversário de 326 anos de Curitiba, em março deste ano.

Os motivos
Há pouco mais de um ano, Curitiba assinou um novo contrato com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), com o objetivo de cumprir as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico, que referem-se à disponibilidade, uso de redes e tratamento de água e esgoto.

Na semana passada, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente apresentou os avanços do documento, que contemplou obras e ampliação da fiscalização das ligações de esgoto.

Curitiba tem notas máximas em abastecimento de água, tratamento de esgoto e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos; além de boa cobertura de coleta de esgoto no ranking da Abes.

As metas, de acordo com a secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, são de ampliar a efetividade de uso da infraestrutura existente na cidade. “Por isso, investimos também em ações de Educação Ambiental para envolver toda a comunidade”, ressaltou.

Pesquisa
O Ranking da Universalização do Saneamento foi apresentado pela primeira vez em outubro de 2017. Utiliza dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, e cruza estes dados com as informações disponíveis sobre as doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado. Essas doenças estão relacionadas em sistema de informação do Ministério da Saúde.