Eduardo Matisyak

Em Curitiba, a chuva não atrapalhou a manifestação deste sábado, 19 de junho, em Curitiba. Apesar do frio e da chuva desta tarde, milhares de manifestantes compareceram à Praça Santos Andrade, em frente à sede histórica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A maioria dos manifestantes estava de máscaras e tentava evitar a aglomeração.

Em Curitiba, os manifestantes pediam mais vacinas e o fim do uso da cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada mas defendido pelo presidente Jair Bolsonaro para o chamado tratamento precoce. Em Curitiba, a manifestação foi convocada por partidos políticos, centrais sindicais e movimentos sociais.

A manifestação começou por volta das 15h. Os manifestantes também pediram por salário digno e auxílio emergencial de R$ 600.

Os atos, que ocorreram em outras cidades do País, dão continuidade ao movimento que levou milhares às ruas no último dia 29, e iniciou uma nova fase de mobilização de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de oposição. Com pró-bolsonaristas saindo a público para demonstrar apoio ao chefe do Executivo, organizações contrárias a Bolsonaro optaram por retomar a cartilha de protestos de ruas, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

Entre as bandeiras das manifestações estão o pedido de impeachment de Bolsonaro, extensão do auxílio emergencial de R$ 600, vacinação em massa contra a covid-19 e críticas à política ambiental da administração atual.